Muitas pessoas não curtem o carnaval. Principalmente nas metrópoles. As ruas ficam cheias, as festas ocorrem por todo dia e a noite, com muito barulho e sujeira. Por isso, muitas pessoas “fogem” dessa época do ano, para lugares mais pacatos. Meus pais eram uma dessas pessoas, que “fogem” do carnaval. No feriado, aproveitávamos para viajar, conhecer uma nova cidade, mais calma. E foi no carnaval do ano de 1993 que o que parecia ser mais uma ordinária viagem, acabou mudando minha vida por completo.
Minha família chegara a cidade. Não irei dizer o nome, pois quero manter o anonimato dos locais e pessoas que fazem parte dessa história. Era mais uma das pequenas cidades que há no litoral do Espírito. Uma cidadela bem pequena, mas bastante hospitalera. Meus pais alugaram uma casa nesta cidade, aonde ficaria só nós 3 durante os cinco dias.
Eu na época tinha 15 anos de idade. Era uma adolescente um pouco introvertida, sem muitos amigos. Meio insegura, não me achava muito bonita nem muito especial, tinha cerca de 1,60m, 58 kgs, cabelos castanhos, assim como os meus olhos e um corpo com poucas curvas. Enquanto as pessoas da minha turma na escola já desenvolviam seus seios e bunda, eu me sentia ainda pouco desenvolvida nesse sentido.
Eu não estava exatamente animada com essa viagem. Como todas as outras, nós iríamos fazer o mesmo de sempre. Passar um tempo com os meus pais, ir a alguma Praia, conhecer um pouco da cidade e depois ir embora. Nada muito excitante, mas também não considerava um tédio tão alto. Além disso, a calmaria poderia me ajudar a terminar o livro que eu estava lendo, que hoje em dia sequer lembro qual que era.
Porém, essa viagem mudou bastante, ainda no primeiro dia. Assim que chegamos, a campainha da casa tocou. Minha mãe foi ver quem era. Eu olhei um pouco distante, sentada no sofá, e vi que era uma garota, mais ou menos da minha idade. Após um minuto de conversa, minha mãe se virou e me chamou para ir até a porta. Quando cheguei lá pude ver melhor a tal garota. Ela era um pouco mais alta que eu, com cabelos encaracolados bem volumosos e castanhos, olhos cor de mel e pele bronzeada. Percebi também o seu corpo, um hábito que havia adquirido por conta da minha insegurança. Ela era bastante esbelta, com seios de tamanho médio e cintura fina. Ela usava uma camisa florida e um short jeans, bem curto, deixando mostrar suas belas pernas que eu não pude deixar de reparar.
Ela se apresentou. Seu nome era Maria Júlia. Ela era filha dos senhores que alugaram a casa para os nosso pais. Ela disse que viu quando a gente chegou na casa, e me viu. Ela então perguntou se eu não queria passar um tempo com ela. Eu hesitei um pouco, mas minha mãe incentivou a aceitar o seu pedido.
No fim, saí com Maria Júlia. Ela disse que alí não havia muita gente da nossa idade, por isso ficava animada quando chegava alguém novo. Já no começo, tivemos uma amizade quase imediata. Maria Júlia era uma garota muito simpática. Fui andando com ela pela rua. Perto daonde ficavam as nossas casas, havia um grande lago, onde ela me levou. Ela me apresentou tudo, contou um pouco de sua história e nos divertindo, passeando e conversando um pouco.
Por volta das 17 horas, voltamos para casa. Na porta de casa, Maria Júlia perguntou se eu gostaria de ir com ela amanhã até o centro da cidade. Ela disse que ficava há uns 30 minutos dali de bicicleta, e que ela tinha uma sobrando que eu poderia usar. Disse que falaria com a minha mãe sobre e nos despedimos.
Quando cheguei em casa, fui logo falando com os meus pais como foi o dia. Disse tudo com bastante animação, e eles ficaram bastante felizes, pois eu estava me divertindo. Pedi para eles me deixarem ir com Maria Júlia até o centro no dia seguinte, e eles nem hesitaram. Fiquei muito feliz, mal consegui dormir, ansiosa com o dia seguinte.
Logo de manhã cedo, Maria Júlia bateu na porta da minha casa, trazendo as duas bicicletas. Fomos então até o centro, pedalando pelas ruas da cidade. Maria Júlia foi na frente, me guiando, e durante a viagem, pude notar o quão graciosa era ela. A forma como ela andava, pedalava ou fazia qualquer outra coisa era hipnotizante. Uma mistura de inocência com leveza que fazia ela ter uma aura que me atraía.
Finalmente, chegamos até o centro da cidade. Era um pouco mais movimentado, cheio de lojinhas em volta de uma praça, onde havia um corero e a igreja da cidade. Maria Júlia foi me levando de lojinha em lojinha, me apresentando a todo mundo, olhando cada souvenir, brinquedo ou outro produto que poderia ter por lá. Passamos o dia inteiro nisso.
Por volta das 15 horas, eu e Maria Júlia fomos até um pier que havia alí na praia. Ficamos vendo um pouco daquela vista estonteante enquanto Maria Júlia tomava um picolé de milho. Foi quando eu reparei nela por um momento, e então foi como se algo dentro de mim tivesse estalado. Olhei para Maria Júlia, o sol iluminava o seu rosto, fazendo sua pele brilhar e seus olhos de mel reluzirem. Enquanto ela mordia o picolé, eu reparei em sua boca, na curva dos seus lábios, no jeito delicado que ela tomava o sorvete. Meu corpo gelou por um segundo, uma sensação estranha veio em meu estômago. Eu já havia sentido isso outras vezes, mas não sabia explicar o que era. Hoje, já sei o que significava aquilo tudo: eu estava me apaixonando por Maria Júlia. Eu, que nunca antes havia tido nenhum desejo por outra garota, me senti estranha, não entendia direito aquele sentimento.
E depois de alguns segundos, toda aquela sensação foi embora, quase tão rápida quanto veio. Tentei me distrair, não pensar naquilo e continuamos o nosso dia.
Quando voltámos para casa, Maria Júlia me agradeceu por ter passado o dia comigo, disse que foi maravilhoso. Eu agradeci também, e então ela me deu um abraço. Foi o mais próximo que eu havia ficado dela até então, senti o seu cheio, o seu volumoso cabelo junto ao meu corpo, e também reparei que o abraçado foi mais longo que um simples abraço entre duas amigas. Quando esse momento acabou, nos despedimos e Maria Lúcia disse que voltaria amanhã.
Nessa noite, não foi a ansiedade que deu conta de mim, mas uma sensação de dúvida. Uma confusão de sentimentos dentro de mim que me deixou completamente nervosa.
Maria Júlia não apareceu de manhã, apenas de tarde. Fui andando com ela até o lago novamente, ficamos sentadas perto da sombra de uma árvore enquanto conversávamos. Perguntei a ela se ela se sentia solitária morando alí, sem ninguém da sua idade por perto. Ela disse que sim, mas que já havia se acostumado. Ela me contou que matava o tempo jogando no Super Nintendo que ela tinha. Então eu disse a ela que também tinha um Super Nintendo. Ela ficou bastante surpresa, e me chamou para ir jogar na casa dela. Eu aceitei e saímos de lá direto para sua casa.
Chegando lá, seus pais me receberam com bastante hospitalidade. Não era uma casa muito luxuosa, mas também não muito humilde. Maria Júlia me levou até o seu quarto, onde ela tinha TV e o videogame. Ela só tinha um controle, por isso, fomos revezando enquanto jogávamos. Passámos todo o final de tarde alí no quarto ela, sentados no chão enquanto jogávamos.
Aquela sensação voltou a aparecer em minha mente e em meu corpo. A atração por Maria Júlia que eu ainda não entendia, me peguei por um momento encarando os seus lábios, ela tinha a mania de morde-los ou passar a língua por eles enquanto estava concentrada jogando. Por um segundo me veio a mente aqueles lábios me beijando, passando sua língua, me mordendo. Eu viajei nessa imagem mental, a ponto de Maria Júlia me estender o controle e eu não perceber, ficando parada por alguns segundos até ela chamar o meu nome de novo. Novamente, desviei aquele pensamento.
Já era 19 horas, a mãe de Maria Júlia, dona Rosângela, passou no nosso quarto, perguntando se eu gostaria de ficar para o jantar. Eu educadamente disse que não, que já iria embora. Porém, Maria Júlia insistiu que eu ficasse, perguntou inclusive se eu poderia dormir alí hoje. Dona Rosângela disse que sim, desde que meus pais concordassem, e com tanta insistência de Maria Julia, liguei para os meus pais, que me deixaram dormir lá.
Maria Júlia ficou bastante feliz e eu também. Jantamos, e depois da janta voltamos a jogar videogame, até umas 23 horas. Depois disso, nos deitamos. Maria Júlia deitou em sua cama, enquanto eu deitei em um colchão que a Dona Rosângela colocou no chão para mim.
Quando tudo já estava apagado, Maria Júlia veio falar conversar comigo. Nós ficamos conversando sobre algumas coisas no escuro. Até que tocamos em um assunto que nunca havíamos tocado até então: relacionamentos. Maria Júlia me contou que não havia muitos lá também, além do pessoal de sua escola. Mas que todos pareciam muito desinteressantes. Foi um momento de bastante intimade entre a gente, falar sobre esse tipo de assunto e me sentir bem para me abrir pra ela.
Falei das minhas inseguranças, que eu não me achava tão bonita, que sentia inveja do corpo das outras garotas. Então, Maria Júlia me disse para não me preocupar com isso, que ela me achava muito bonita, e que uma hora eu iria encontrar alguém que visse isso em mim.
Aquelas palavras me reconfortaram, foi tão bom ouvir aquilo de uma garota como Maria Júlia. Foi quando ela deitou no meu colchão. Perguntei o que ela tava fazendo, e ela disse que só queria me dar um abraço. Nos abraçamos e ficamos por alguns segundos alí abraçadas.
Quando ela terminou, ela olhou para mim. Mesmo com tudo apagado, ainda vinha uma luz da janela, e pude ver em seu rosto que ela me olhava diferente. Congelei por um segundo, pois sabia o que aquele olhar significava, pois também olhava para ela da mesma forma. Botei a mão em seu rosto, penteando o seu cabelo para detrás da sua orelha. Ela aproximou o seu rosto do meu bem devagar. Sentia ela respirar com o seu rosto colado ao meu, como se esperássemos o momento em que uma das duas iria consumar o ato que ambas desejavam. E fui que fiz isso. Beijei os seus lábios, os primeiros lábios de outra garota que havia beijado. Por um segundo, todo aquele sentimento pareceu tão natural. Um beijo tão suave e lento, apreciando cada detalhe da dança de nossos lábios. Logo em seguida nossas línguas se encontraram e entraram na dança. Bailavam entre nossas bocas sem se desgrudarem.
Mesmo já tendo beijado, aquilo era algo novo. Beijar outra garota era diferente, os lábios eram mais macios, os detalhes prevaleciam. Ficamos alí nos beijando por cerca de uns 10 minutos. Quando terminamos, Maria Júlia se deitou ao meu lado, com sua mão passando pelo meu pescoço, e seu rosto encostado em meu ombro, sem dizer nada. Depois de um tempo, ela só voltou à sua cama, me deu boa noite e foi dormir.
Acordei na casa de Maria Júlia, tomamos um café e saímos novamente. Não falamos nada sobre o que havia acontecido na noite anterior, mas já nos tratavamos diferente naquele dia. Enquanto caminhavamos nossas mãos se encostavam. Maria Júlia olhou para mim dando um sorriso lindo e segurou em minha mão bem discretamente.
Fomos até a lagoa novamente, e nos sentamos sob a sombra da árvore de novo. Ficamos lá conversando, até que finalmente falamos sobre o que tinha acontecido. Bastante envergonhada, Maria Júlia me perguntou o que eu havia achado do beijo ma última noite. Eu disse que tinha adorado, o que fez ela ficar toda vermelha. Descobri, também, que havia sido a primeira vez que Maria Júlia beijava outra garota, mas que ela já sabia que ela gostava de meninas também.
Quando achamos que estávamos a sós, nos beijamos novamente, quase tão romântico quanto o de ontem, porém mais intenso, mais lascivo. Maria Júlia mordeu os meus lábios e eu fiquei toda excitada com aquele beijo. Depois dele, Maria Júlia pediu para eu dormir novamente na casa dela, e eu aceitei de primeira dessa vez.
À noite, jogamos videogame novamente até umas 23 horas, e quando percebemos que os pais de Maria Júlia já haviam ido deitar, começamos a nos agarrar alí mesmo no chão. Maria Júlia foi me beijando enquanto me deitava no chão, com o seu corpo sobre o meu, sentia suas curvas se esfregando em minhas pernas, minha virilha, os seus seios se esfregando nos meus.
Ela começou a beijar o meu pescoço, descendo por ele até os meus seios. Ela tirou minha camisa e meu sutiã. Eu, um pouco nervosa e insegura, ainda também os meus pequenos peitos com as mãos, mas Maria Júlia disse que não precisava, que os achava lindos mesmo assim. Ela tirou os meus braços da frente e começou a acaricia-los, beijando eles, mordendo de leve meus mamilos, deixando eles todo eriçados, arrepiando a minha pele e fazendo eu dar gemidos baixinhos e contidos enquanto ela brincada com eles.
Em seguida, ela foi descendo mais e mais com a boca, passando pela minha barriga até a minha virilha. Ela tirou os meus shorts e sem fazer alarde já caiu de boca na minha buceta, que já se encontrava toda molhadinha de excitação. Eu não havia me depilado recentemente, estava com bastante pelo na minha xoxota, mas Maria Júlia nem ligou. A sensação era maravilhosa, além de ser um momento de descoberta para nós duas, já que era a primeira vez que ambas fazíamos isso.
Mas parecia que Maria Júlia já fazia a vida inteira, pois ela me chupou tão deliciosamente que me fez ir a loucura. Meteu dois dedos lá dentro e ficou brincando, estimulando o meu clitóris me fazendo gozar pela primeira vez.
Depois que ela terminou de se lambuzar toda, Maria Júlia se levantou. Tirou toda roupa e ficou olhando para mim por um segundo. Ela disse que era a minha vez, então se deitou e me chamou para ir por cima dela. Eu fui até ela e comecei a beija-la, esfregando o meu corpo no dela. Esfregava a minha buceta em uma se suas coxas, enquanto apertava os seus seios com as minhas mãos. Ela empurrou a minha cabeça, me fazendo ir de boca até os seus seios. Assim como ela fez em mim, eu também chupei seus seios, mordi, beijei, fiz tudo o que me era direito.
Em seguida, Maria Júlia me guiou novamente. Me empurrando até a sua virilha. Sua buceta era linda. Bem carnida e com os lábios fechadinhos de uma virgem totalmente pura. Eu comecei dando umas linguadinhas até ouvir Maria Júlia gemer. Depois, beijei, lambi, chupei o seu grelinho até ficar com o meu maxilar dormente. Maria Júlia contorceu os seus pés enquanto gozava tudo na minha cara, que lambi tudinho.
Caímos as duas exaustas sobre minha cama, abraçadas uma na outra, ofegantes e suadas. Foi quando Maria Júlia se lembrou de algo. Eu iria embora no dia seguinte. Ela disse que iria sentir minha falta, me abraçou e senti ela chorosa. Eu também estava triste com isso, mas não havia o que ser feito. Vestimos a roupa novamente e nos deitamos em nossas camas.
Nós iríamos embora cedo. O caminho de volta para casa era longo. Eu acordei na casa de Maria Júlia, tomamos café da manhã e logo voltei para minha casa para ajudar meus pais a arrumarem as malas. Meus pais comentaram sobre como essa viagem havia sido diferente para mim, que eu passei a maior parte do tempo na rua me divertindo, e que isso era bom. De fato, foi uma viagem diferente, mas o que meus pais não sabia era o quão diferente ela havia sido.
Quando estávamos para sair. Pedi ao meu pai que deixasse eu devolver a chave da casa para os donos, para poder me despedir de Maria Júlia. Fui até a casa dela novamente, entreguei as chaves para Dona Rosângela, perguntei por Maria Júlia e ela me disse que ela estava em seu quarto.
Fui até lá, estava sentada jogando videogame. Quando eu cheguei, ela já sabia que era para eu me despedir. Disse o quanto eu tinha adorado passar o tempo com ela, e como essa viagem foi maravilhosa para mim. Maria Júlia agradeceu, porém um pouco triste. Eu me aproximei dela e dei um beijo de despedida e lhe abracei. Ficamos alguns segundo alí abraçadas, até que eu fui embora.
Nunca mais voltei àquela cidade, tão pouco tive notícias de María Júlia. Mas espero que ela esteja bem e que ela foi muito importante na minha vida. Hoje já sou uma bissexual assumida, casada e feliz, mas nunca me esquecerei da pessoa que fez eu me descobrir, que foi Maria Júlia.
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