Quando era adolescente, tinha cerca de 14/15 anos, tive uma “paixão” por um colega de liceu, por causa dos pés dele. Naquele tempo os colégios eram somente frequentados por pessoas do mesmo sexo. Assim, havia colégios para rapazes e colégios para raparigas.
Na minha turma tinha dois colegas que tinham por costume usar sapatos de pala, estando todo o tempo nas aulas brincando com os sapatos, descalçando-os e tornando a calçar, brincando com eles na ponta dos dedos, e usando meias brancas muito finas que quase permitiam vislumbrar os dedos e restante parte dos pés. Em especial um deles atraia-me particularmente porque era algo feminino corporalmente e também nos gestos. Não que fosse afeminado, mas tinha uma certa beleza feminina.
Eu ocupava sempre uma secretária que permitisse ver aquele seu jogo constante calçando e descalçando os sapatos e brincando com eles na ponta dos dedos, e, por outro lado, que me permitisse masturbar-me com a visão sem ser visto pelos restantes. Quando íamos para as aulas de educação física, eu colocava-me sempre em posição perto dele que me permitisse ver bem os seus pés nus quando mudávamos de roupa para a aula.
Este foi provavelmente o primeiro momento em que me apercebi de que também os pés de um rapaz me excitavam a ponto de os querer possuir e estar a todo o momento preparado para os poder ver nus, ou quando ele brincava com os sapatos daquela forma tão sensual.
Naquela altura nada sabia eu ainda sobre fetiches, muito menos acerca da podolatria em particular. Apesar de tudo, nunca ele se apercebeu da excitação que me provocava, nem das múltiplas vezes em que eu gozara a observar o seu jogo de sapatos fora dos pés.
Mais tarde tive uma experiência homossexual com um colega de faculdade, que passou por nos masturbarmos e chuparmo-nos mutuamente, depois de eu não resistir a acariciar, chupar e lamber os pés nus dele, enquanto dormia, no que fui apanhado por ele acordar e me dizer que aquilo era fenomenal e que eu tinha que continuar. Começou a masturbar-se enquanto em lhe lambia e chupava os dedos dos pés (na verdade pés deliciosamente perfeitos, magros com dedos esguios e extremamente macios) e depois…foi o que eu disse acima. Nunca mais repetimos a experiência e continuamos amigos, sem comentarmos o acontecido alguma vez mais. Ambos tínhamos já namoradas, mas a distância e a ocasião… A ocasião faz o ladrão, não é como se diz?
Por outro lado, também frequentei um colégio onde aí sim já havia mistura de rapazes e raparigas. Mas colégio onde se praticavam castigos corporais. Numa das disciplinas, a Matemática (na qual nunca fui especialmente dotado, encontrei um professor de cerca de 40 anos que aparentemente (pensava eu então, hoje penso de maneira diferente) não gostava de mim. Não havia aula em que eu não fosse castigado com reguadas. E numa dessas aulas, depois de ter sido chamado ao quadro para resolver certo problema, acertei. Coisa que era raro acontecer, sublinhe-se. Fiquei aliviado, pois pensei que daquela vez tinha escapado ao castigo que, confesso, era extremamente doloroso, pois ele mostrava prazer no que fazia, utilizando uma trave de madeira de uma cadeira velha partida para castigar as palmas das mãos com intensa força. Pois passado algum tempo, nessa mesma aula, voltou a chamar-me ao quadro. E como dessa vez falhei na resolução do problema matemático, castigou-me com particular dureza e severidade, deixando-me as palmas das mãos a arder de tanta violência aplicada.
Sofri com aquele professor como nunca tinha sofrido e não havia aula com ele em que eu não fosse severamente castigado, com tanta reguada dada em cada uma das palmas das mãos que eu perdia a conta. Somente sei o estado em que as mãos ficavam. A minha vergonha naqueles castigos era agravada porque nessa mesma aula tinha duas colegas já adultas, sendo uma delas até casada. Sentir-me castigado assim à frente delas era para mim o maior dos vexames. E mais ainda porque eu percebia (e as moças também) que o meu pénis ficava duro e a erecção era visível.
Hoje estou certo que o professor era notoriamente um sado-masoquista e que eu lhe agradava particularmente para os castigos. Por isso ele os dava não disfarçando o prazer que isso lhe dava. E eu estou também certo de que o facto de hoje ser masoquista e tirar prazer em ser castigado, quer com reguadas nas mãos, quer nas solas dos pés, se deve a essa experiência que tanto me marcou. E daí para a frente nunca mais tive mais experiências dessas nos estudos e pelo contrário tornei-me um revoltado.
Nunca os meus pais souberam dos castigos, pois eu tinha vergonha de o confessar. Se o tivesse feito teria evitado que esses castigos continuassem. Mas já nem sei se eu próprio já não os quereria e se de facto já não teria prazer na dor que eles me causavam, pois nunca lhes fugi. A verdade é que chegava a sonhar muitas vezes que, enquanto ele me castigava as palmas das mãos e solas, eu massajava e chupava o pénis dele, grande e possante, já que também ele mostrava o quanto eu lhe era desejado e o excitava sexualmente.
Nunca contei isto a ninguém e hoje é a primeira vez que o confesso.
A verdade, é que tenho prazer sexual na dor, quer sendo eu o castigado, quer castigando quem comigo praticar sexo e o aceite com limites.
Tive mesmo uma amiga (amante) que era masoquista. A Luísa, que depois saiu daqui desta cidade e foi para outra, era lésbica e masoquista e apaixonou-se por mim. Ela quase logo de início me confessou que gostava de ser chicoteada e que queria que eu a açoitasse sempre que fizéssemos sexo. Comprou mesmo dois chicotes para que eu os usasse nela. Praticava um sexo oral fenomenal e enquanto eu a chicoteava, ela chupava-me até eu me vir na boca dela.
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