14 de julho de 2001.
Este é o dia em que eu fui apresentada ao prazer sexual. Faz tanto tempo, mas a imagem ainda permanece vívida em minhas memórias daquele banho, onde meus dedos deslizaram sobre a minha vagina e ali ficaram. Nunca havia sentido nada igual. Tinha apenas 10 anos, jovem demais para saber do que se tratava, mas já podia sentir o prazer que era quando comecei a tocar o meu clitóris com as pontas dos dedos. Aquilo foi mais que uma descoberta. Foi uma transição, de uma criança para a adolescência. Um novo poder que eu tinha sobre o meu corpo que eu acabara de descobrir.
Durante os três anos que se seguiram, a descoberta se tornou rotina. Primeiro, era somente no banho, pois era aonde eu tinha certeza que estava longe dos meus pais. Até que um dia, tomada por uma excitação fora do comum, não tive escolha a não ser me masturbar na cama para aliviar o meu tesão.
A descoberta sobre o meu corpo veio antes da descoberta sobre minha sexualidade em si. Eu não pensava em alguém especial enquanto me dava prazer, tampouco este era o gatilho para a minha excitação. Masturbação era, nada mais do que eu comigo mesma.
Porém, as coisas foram mudando ao longo dos anos. Aos 13, a puberdade também me trouxe o desejo pelo sexo oposto. E com ele, novas experiências e descobertas fui aquirindo. Mas isso não foi um caminho tão fácil assim. Não era o tipo de garota popular. Era apenas eu e Bianca contra todos e todas em nossa sala. Bianca era minha amiga desde os sete anos. Minha melhor amiga, a pessoa que eu mais confiava neste mundo.
Bianca não era muito diferente de mim. Éramos de boas famílias de classe média. Tínhamos uma vida boa. Mas enquanto víamos as garotas de nossas salas começarem namorar, fomos ficando para trás. Eu me sentia mal em relação a isso, mas tinha os meus dedos para me fazerem companhia.
Uma sexta-feira a noite, Bianca veio até a minha casa, como normalmente fazíamos. Dormíamos uma na casa da outra toda sexta-feira, revezando as semanas. Por volta da meia-noite, nos pegamos sentadas na minha cama, enquanto assistíamos a algum filme. Bianca parecia pensativa com alguma coisa, distante e um pouco mais séria que o habitual. Ela estava sentada abraçada aos seus pés, utilizando somente um pijama de flanela.
– Clarisse, você já beijou alguém? – Ela me perguntou.
– Não. – Respondi. – Você já?
– Não.
– Mas porque a pergunta, assim do nada?
Ela se virou para mim, olhando em meus olhos e respirando, como se ainda pensasse no que ia dizer.
– O que você acha de a gente se beijar? – Bianca me perguntou.
– O que!? – Respondi, em um susto a sua pergunta audaciosa. – Ficou louca, garota?
– É só um beijo. Você sabe, só para saber como é. Não tem nada demais.
– Óbvio que tem. Eu não vou beijar outra garota. Eca!
Aquelas palavras acertaram Bianca mais forte do que achei que acertariam.
– Tá bom. – Ela respondeu, já com a voz desanimada. – Você tá certa. Foi uma ideia estúpida mesmo.
Ela se deitou, cobrindo-se com o edredom e virou para a parede. Naquele momento, vi que ela havia se chateado com a minha resposta, mas não sabia como interpretar tudo isso. O filme ainda passava na televisão, mas em minha mente só havia Bianca. Esse pedido foi mais importante que eu havia pensado. Bianca era minha melhor amiga, a pessoa que eu mais tinha intimidade neste mundo. Não era apenas um beijo, era um voto de confiança que ela queria depositar em mim. De passar por uma nova experiência comigo.
Todas essas ideias vieram em minha mente. E lá no fundo eu notei que elas me excitavam. No fim, já não parecia mais tão nojento beijar outra garota. Não qualquer garota, mas Bianca. Mesmo com ela já dormindo, me aproximei dela. Seu rosto descansava tão suavemente no travesseiro. Seus longos cabelos castanhos se espalhavam pela cama. Sua boca, formada pelo seus lábios, pareciam me chamar.
Me aproximei dela, tão perto que era possível sentir sua respiração em meu rosto. E então, bem devagar, colei os meus lábios aos dela. Ela pareceu não sentir permanecendo imóvel assim que eu os tirei. Não senti nada demais no primeiro momento, então resolvi beija-la mais intensamente. Dessa vez, pressionei os meus lábios contra os dela. Quando eu od soltei, eles chegaram a fazer um estalo. Meu coração disparou quando vi Bianca reagindo ao meu beijo. Ainda em seu sono, ela lambeu os lábios e mordeu de leve seu labio inferior. Peguei em seu rosto e a beijei novamente. Dessa vez o suficiente para que ela acordasse. Seus olhos saltaram ao me ver tão perto.
– O que está fazendo? – Perguntou Bianca.
– Você não queria um beijo? Então eu te dei um. – Respondi.
Aproximei o meu rosto junto ao dela de novo, meu nariz já encostava em seu rosto, assim como o dela no meu. Sentíamos a respiração um do outro, seus batimentos cardíacos disparados e sentíamos a mesma vontade de sucumir àquele ato. Então, nos beijamos outra vez. No começou, com um simples encostar de lábios, mas foi como se naturalmente soubéssemos que precisava de algo mais. E logo, nossas línguas se encontraram para dançarem juntas em nossas bocas.
Seus lábios eram suaves. Seu beijo era apaixonado. E pela primeira vez eu me sentia excitada por outra pessoa. Tamanha era minha excitação, que não me contive em deslizar minha mão até a minha virilha e começar a me masturbar enquanto a beijava. Bianca notou o movimento de meu braço com um olhar alienígena ao que acontecia.
– O que está fazendo? – Ela perguntou, com um ar de curiosidade e confusão.
– Me masturbando. – Respondi – Você nunca fez isso?
Ela engoliu a saliva, e então respondeu:
– Não. Como é?
– Bom, você coloca os seus dedos lá embaixo e faz carinho. Você vai entender quando fizer.
Aquela inocência de Bianca me pegou de surpresa. Não conseguia conceber que ela não era capaz de sequer saber de algo que eu já fazia há tanto tempo. Por isso, me solidarizei a eu mesma lhe tocar. Descendo os meus dedos sobre o seu pijama, pus minha mão por dentro de sua calça. Sentia tudo em minhas mãos. Seus pelos, seus lábios e seu clitóris bem emcima do meu dedo indicador.
Comecei de leve a estimular o seu clitóris, enquanto via em seus olhos a descoberta de uma sensação que Bianca jamais havia experimentado. Pensei se era essa mesma cara que fiz no banheiro quando me toquei pela primeira vez.
Senti sua vagina se umedecer, molhando os meus dedos que percorriam os seus lábios. Bianca começou a dar leves suspiros de prazer, bem no pé do meu ouvido, que foram aumentando, tanto no volume como no tom de sua voz. Bianca estava chegando ao seu primeiro orgasmo por minhas mãos. De alguma forma aquilo me excitada também. Com a outra mão, comecei a me tocar também.
Gozamos quase ao mesmo tempo. Bianca contorceu o seu corpo e depois o relaxou ao meu lado, ofegante. Nos beijamos uma outra vez, como se para finalizar o momento que nós tivemos juntas, e logo em seguida adormecemos uma ao lado da outra.
Esta foi a primeira vez em que beijei alguém. No final, me senti tão bem que tenha sido com Bianca. Assim, posso me lembrar dela com carinho sempre. Pena que não posso dizer o mesmo do garoto que tirou a minha virgindade. Porém, isso é história para outro próximo conto.
Continua.
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