Nos tempos em que eu ainda frequentava redes sociais, em especial o Facebook, conquistei muitos amigos e também amigas; dentre elas destacou-se uma especial que chamarei de Iracema; residindo nos Estados Unidos ela se casara com um rapaz que tornara-se um profissional do ramo da construção civil chegando a ter uma empresa no segmento. Com visto irregular, Iracema manteve-se por um bom tempo sob a proteção de seu marido que concordou que ela regressasse ao nosso país para realizar uma cirurgia bariátrica que rendeu excelentes frutos não apenas do ponto de vista estético como também sobre a autoestima de Iracema que viu-se liberta para aproveitar a vida.
Nessa sua pequena estadia por aqui nos encontramos uma única vez que foi suficiente para que eu descobrisse seu drama pessoal, já que o tal marido a assediava moral e psicologicamente, sempre sob a ameaça de denunciá-la às autoridades alfandegárias ante sua situação irregular; confessou que nunca sentira nada por ele e que seu maior desejo era ver-se livre da opressão que ele impunha diariamente com o manto da ameaça e do medo. Pouco depois de retornar aos Estados Unidos, descobri que nossa breve conversa na qual orientei-a a pôr um ponto final em seu sofrimento proliferou em ações de sua parte para não apenas livrar-se do marido opressor com também obter sua cidadania americana.
Continuamos a manter contato pelos meios eletrônicos disponíveis e nessas novas conversas ela me confidenciou que há muito não praticava sexo, fosse porque o marido não exercia atração sobre ela, fosse ainda pelo triste fato de ter sido ela vítima de abuso paterno em sua adolescência cujo resultado foi uma perda de libido e a consequente elevação de peso e perda de amor próprio. “Garanto a você que se estivéssemos próximos certamente eu faria de tudo para resgatar teu desejo sexual de modo que pudéssemos desfrutar de um prazer mútuo!”, arrematei ao final de uma de nossas conversas com tom franco e enfático. Após essa conversa percebi que conseguira arrebatar o interesse de Iracema por algo mais íntimo, porém assim não quis o destino.
Acabamos nos afastando, seja porque eu abandonei as redes sociais, seja porque ela concentrou-se na obtenção de sua cidadania, como também em desvencilhar-se do marido assediador e ganhar autonomia e vida própria. Um bom tempo se passou até que acabamos nos reencontrando de uma maneira acidental por conta da única rede que eu mantivera ativa, o Twitter, onde passamos a conversar animadamente; Cema (como ela gosta de ser chamada), me contou que sagrou-se vitoriosa em obter sua cidadania como reconquistar sua independência emocional e financeira, o que me deixou imensamente feliz. Por fim, arrematou que estava retornando ao nosso país para viver com seus familiares em João Pessoa, na Paraíba.
“Quando puder e se quiser venha me ver! Eu ficaria muito feliz!”, foi a última frase digitada na rede antes que ela tornasse a desaparecer, retornando quase um ano depois já estabelecida, formada em psicologia e trabalhando em dois empregos aqui em nosso país e em sua cidade natal. Lamentavelmente, eu não tinha oportunidade de empreender uma viagem para encontrá-la e isso ficou no breu sem expectativas. Cema era uma paraibana de cabelos loiros naturais, pele alva, olhos castanhos envolventes e sorriso cativante, atributos que me excitavam por demais, mesmo ciente de que, talvez, jamais tornaríamos a nos ver, exceto por aquele encontro brevíssimo que tivéramos anteriormente.
E qual não foi minha surpresa quando recebi uma mensagem dela noticiando que viria à São Paulo para um ciclo de palestras relacionadas com seu curso mestrado; fiquei realmente eufórico com a possibilidade de encontrá-la pessoalmente, inclusive com algumas ideias libidinosas rondando minha mente. Certo que dei um jeito de recebê-la no aeroporto em uma tarde de sexta-feira, e nosso encontro foi surpreendentemente tórrido!
Cema usava uma calça de tecido mole bem justa e uma blusinha de alças um tanto comportada; assim que nos vimos fomos um ao encontro do outro e ela tratou de me abraçar colando seus lábios nos meus encerrando um beijo inesperado, mas muito bem acolhido; foi um beijo prolongado pela ansiedade e também por um abraço apertado onde pude sentir o corpo generoso e exuberante dela. No trajeto para o hotel que ela reservara, atualizamos notícias e conversamos sobre assuntos variados. Eu não conseguia tirar os olhos dela sempre que possível, pois a beleza de Cema era muito envolvente e seu sorriso me arrebatava de uma forma inexplicável.
-Eu te convidaria para subir, mas creio que você não possa, né? – perguntou ela com tom dengoso assim que estacionei no bolsão do hotel – De qualquer maneira, fica o convite, tá bom?
Acenei com a cabeça e ela aproximou-se de mim para que, mais uma vez, nos beijássemos longamente; me despedi dela com uma pesada sensação de que deveria ter arriscado a aceitar seu convite, embora eu bem soubesse que ao fazer isso seria para uma noite há muito sonhada. Na terça-feira Cema convidou-me para que almoçássemos juntos no restaurante do hotel e eu aceitei de primeira; durante a refeição ela me contou do conteúdo do curso, de suas expectativas e também de sua vida em João Pessoa; sua voz macia e seu sorriso encantador me cativavam de tal maneira que eu não me cansava de ouvi-la falando e rindo num ritmo todo próprio.
Em outra tórrida despedida fui embora com o gosto dela em minha boca e o desejo ardendo em meu corpo; no restante da semana nossa comunicação foi pífia principalmente porque Cema estava assoberbada com pesquisas e anotações sobre o curso. De minha parte optei por não incomodá-la deixando que as coisas fluíssem naturalmente; ao chegar a sexta-feira ela me ligou logo pela manhã dizendo que o curso chegaria ao fim pouco antes do almoço e que ela teria toda a tarde livre num tom de pura provocação.
-Se tu não puderes vir ao meu encontro, tudo bem – disse ela a certa altura com tom suave – Se assim for, pelo menos diga que me levará até o aeroporto? …, o que me diz?
Pedi a ela alguns minutos para resolver algumas pendências e assim que consegui validar uma alforria, liguei de volta afirmando que teríamos toda a tarde para nós; Cema deu uma risada solta, alertando que o checkout ocorreria ao meio-dia e que poderíamos almoçar onde eu quisesse. “Onde eu quiser? …, hummm …, acho que vou te raptar e levá-la para um motel!”, respondi eu em tom insinuante. Cema riu novamente, porém desta vez era uma risada quase histérica.
-Olha lá, hein? Prometeu tem que cumprir! – comentou ela com tom brincalhão.
No horário em que havíamos combinado estacionei o carro no bolsão e lá veio ela alegre e faceira com sua pequena valise de viagem usando um vestido na altura dos joelhos cujo decote era um descaramento deliciosamente depravado! Assim que entrou e sentou-se no banco o vestido subiu exibindo um par de coxas alvas e grossas chegando a insinuar a ponta da lingerie. É claro que de saída eu a levei para um bistrô que eu conhecia e que ficava nas imediações onde desfrutamos de uma refeição leve e muito requintada com direito a sobremesa e café.
-Muito bem! Já que estamos alimentados, para onde o senhor vai me levar, hein? – perguntou ela com tom maroto e sorriso sapeca.
Alegando que se tratava de uma surpresa, paguei a conta e saímos do bistrô rumando diretamente para um motel que eu bem conhecia e que não ficava muito distante; pedi uma suíte um pouco acima do padrão enquanto ouvia Cema confessar que jamais estivera no interior de uma suíte motel. “Então, esta será a sua primeira vez …, e quero que seja inesquecível!”, respondi enquanto estacionava o carro na garagem. Mal eu desligara o carro ela veio para cima de mim, me abraçando e colando sua boca na minha para que encerrássemos um beijo longo e muito quente.
Desci do carro, dei a volta e abri a porta para ela; assim que Cema saiu eu fiz com que me desse as costas e empurrei-a contra o veículo apalpando a parte detrás de suas costas e subindo até encontrar a delicada peça de lingerie que não conseguia cobrir toda a magnificência de suas nádegas opulentas. Passei então a apertá-las descaradamente ao mesmo tempo em que com a outra mão sentia suas mamas pequeninas porém de bicos duros e pontudos, mordendo seu pescoço e lambendo sua orelha. Cema não cabia em si gemendo em desatino e deliciando-se em ser explorada por um macho. Procurei prolongar a provocação deixando-a ainda mais excitada.
-Vamos, por favor! – pediu ela em tom de súplica – quero me entregar a você por inteiro …, há muito tempo que não me desnudo na frente de um homem …, um homem que eu desejo mais que tudo!
Assim que entramos na suíte, Cema afastou-se o suficiente pedindo que eu colocasse uma música bem sensual; obedeci e sentei-me na beirada da cama para apreciar o espetáculo de seu striptease; ao som de “slave of love”, ela despiu-se lentamente, sempre me fitando com uma expressão cheia de tesão com suspiros e alguns gemidos. Nua ela veio até mim estendendo a mão para que eu ficasse de pé; enlacei-a com força e nos beijamos permitindo que nossas línguas executassem um sinuoso balé. Logo depois, ela estava deitada de pernas abertas esperando por mim que já estava nu mergulhando entre suas coxas volumosas e desfrutando do néctar que vertia de sua gruta fazendo-a experimentar uma première de gozos que a faziam gritar em pleno delírio.
Algum tempo depois, pedi que ficasse de quatro e tomei-a na posição “cachorrinho”, espetando meu pau rijo em suas carnes quentes com estocadas contundentes que cumpriram seu desígnio de presenteá-la com mais orgasmos obstinados que sacudiam seu corpo e faziam sua pele tremelicar com espasmos e contrações involuntárias. Eu já perdera a noção de tempo e espaço existindo apenas o ali e o agora com nossa cópula rendendo delirantes frutos que concediam a ela o prazer que realmente merecia.
Cema não me deu descanso e logo mudamos de posição com ela me cavalgando com uma amazona experiente, oferecendo-me suas divinas tetas para serem saboreadas por uma boca ávida e sedenta; e foi nesse clima que atingi o orgasmo, contorcendo-me e grunhindo enquanto ejaculava profusamente em suas entranhas quentes; estávamos suados e ofegantes, mas ainda assim nos beijávamos sem parar.
Tomamos água e conversamos um pouco com ela me confessando que há muito tempo não sabia o que era o prazer carnal dada suas experiências desagradáveis desde a adolescência e me agradecia por ter-lhe concedido a oportunidade de desfrutar de tal prazer; após um banho onde fui premiado com uma mamada monumental, nos enxugamos rapidamente retornando para a cama onde retomamos mais beijos e carícias até que eu subi sobre ela deixando que meu membro encontrasse o caminho para sua gruta; ele escorregou para dentro dela que o enluvou perfeitamente sob os gemidos alvoroçados de Cema que sorria ensejando que eu selasse o início de mais um cópula arredia e açodada.
Orgulhei-me em propiciar mais orgasmos que minha parceira apetecia com gestos desmedidos, sorrisos incontidos, provocantes gemidos e doces suspiros; a certa altura Cema fez um pedido que me surpreendeu. “Querido, você descabaça meu cu? Gostaria muito de experimentar essa sensação!”, pediu ela fitando meu rosto com uma expressão ansiosa; aquiesci de bom grado passando para as necessárias preparações; fi-la deitar-se de bruços e separei suas nádegas lambendo e chupando seu selinho chegando ao ponto de linguar um pouco mais fundo provocando alguns gritinhos histéricos de minha parceira.
Untei minha vara com um gel lubrificante e pedi que ela novamente ficasse de quatro; dei algumas pinceladas no rego que ela mantinha exposto com suas próprias mãos e golpeei com vigor algumas vezes até obter o êxito almejado, fazendo a glande romper a resistência laceando o orifício e fazendo Cema soltar um grito rouco. No entanto, ela não se deu por vencida pedindo que eu seguisse em frente e após algumas boas estocadas consegui enterrar meu membro por inteiro em seu buraquinho que laceara apenas o suficiente para me receber; dei início a uma sucessão de contragolpes tão intensos que Cema não cabia em si gemendo e gritando quando chegou ao ponto de experimentar um gozo anal que a deixou enlouquecida. Prossegui até meu limite quando, finalmente, também atingi meu clímax, ejaculando em golfadas ao som dos gemidos e suspiros de minha parceira.
Já a caminho do aeroporto não trocamos muitas palavras, embora eu percebesse em sua expressão uma mescla de plenitude e expectativa pela iminente despedida. Tomamos um café pouco antes de rumarmos para o saguão de embarque onde seu voo já piscava no enorme painel acima de nós. “Ouça uma coisa, por favor …, não sei se haverá uma próxima vez, mas preciso te agradecer por tudo! Me deste uma felicidade que jamais pensei que conseguiria ter em vida e por isso serei grata a ti para sempre …, estarás sempre em meu corpo e em minha alma!”, disse ela com tom embargado controlando as lágrimas que teimavam em rolar por seu rosto. Eu sorri e logo depois nos beijamos; eu fiquei ali observando enquanto Cema partia de volta para sua terra; eu também não sabia se tornaríamos a nos encontrar, mas aquela foi uma oportunidade inesquecível!
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