Segunda-feira, 3 de janeiro de 2022.
Entrei no banho assim que meus avós saíram para irem à uma das várias missas programadas para a semana de Reis. Queria descer logo e assistir a novela “Nos Tempos do Imperador” .
Minutos depois, estava me enxugando e ouvi o som da campainha. Vesti o robe rapidão e desci para atender.
Era o Daniel, estava meio de porre e de aparência horrível.
— Eita! A festa foi boa, hem? — falei zoando.
— Quebrei o pau com a mulher. Tive vontade de matar aquela vaca.
— Você bateu nela?
— Magina! Sabe que sou da paz, ela que é um saco.
— O Juninho entregou o lance de ontem, sobre a porta fechada, foi a deixa pra mulher desenterrar todas as minhas mancadas passadas.
— Não devem ser poucas, pois você não é fácil, né homi?
— Aquela barraqueira ficou berrando na frente dos meninos, me chamou de ordinário, pervertido, traidor…
— E não é? — Por acaso você não me comeu ontem? — falei em tom de farra, porém preocupada, a mulher deve ter ligado os pontos e ainda poderia sobrar pra mim.
— Você gostou, né safadinha?
— Pronto! O pretensioso está de volta.
— Não é isso, Leninha, é que foi muito bom pra mim, a gente tem uma química legal.
— Cadê o padrinho? — perguntou ele.
— Saiu com minha vó, já devem estar voltando.
Não contei que meus avós foram à missa, porque não queria estimular o homem e dar nova chance ao azar; chega de terror.
— Então a gente tem um tempinho pra namorar, né?
Putz! Esse descarado não tem jeito, pensei.
— Nem vem, Daniel! Faltou muito pouco pra você ferrar com a minha vida ontem.
— Ah! Confessa que você também está afim.
— Aff! Por que será que homem é tão prepotente?
O safado partiu para o ataque me abraçando e espremendo meu corpo contra o dele.
— Você é um tesão e tanto, Leninha.
— Para, Daniel, tá com bafão de cachaça!
Ele ampliou sua a investida dando um beijo devorador na minha boca. Senti ódio de mim mesma por não conseguir resistir, pois, além do beijo carregado de erotismo, deixei que o descarado fizesse festa em meu corpo: suas mãos invadiram o interior do meu robe e subiram por minhas coxas. Ao tocar o meu bumbum ele descobriu que eu não vestia mais nada por debaixo. Curti o aperto gostoso dos dedos másculos e o sussurro em meu ouvido:
— Safadinha!
O homem afastou um passo, segurou em minhas mãos e olhou-me com cara de cachorro pidão e cheio de más intenções.
— Que foi? — perguntei demonstrando malícia.
— Você é a safadinha mais linda do mundo.
Ele soltou devagar minhas mãos e foi ao encontro do laço do meu robe.
Fiquei estática, meu lado devassa pediu passagem. Fiquei super excitada com a oportunidade de exibir a minha nudez para ele.
O laço foi solto sem pressa, depois segurou dos dois lados da gola induzindo o tecido de seda a deslizar suavemente por meu corpo até chegar ao chão.
— Meu Deus! Você é uma obra de arte, anjinho.
Seus olhos percorreram meu corpo de cima a baixo. Foi prazeroso ser admirada, meus mamilos incharam como nunca e senti meus pelinhos pubianos encharcados de tanto tesão. Nem tive tempo de ficar sem graça. O homem faminto me agarrou e abocanhou meus peitos sugando meus biquinhos duros.
Estava descontrolada e louca de vontade de transar com ele de novo, ainda assim tive um momento de lucidez e lembrei do perigo.
— Aqui não, Daniel, vamos para o meu quarto.
— Boa ideia, anjo.
O maluco pegou meu corpo nu em seus braços e iniciou a subida.
— Espera, seu louco, volta!
A escada iniciava ao lado da porta de entrada, ele voltou uns degraus e eu tranquei com a chave.
Em seguida, o grandão saiu no gás me levando nos braços como se eu fosse um bebê.
No interior do meu quarto, com mais uma porta trancada, fiquei mais segura para pular de cabeça nessa relação. Ele deitou-me sobre a cama, de onde observei o danado se despir a milhão. Não fui acometida pelo medo do dia anterior, meu desejo naquele instante era entregar meu corpo todinho para ele. Já éramos cúmplices de um segredo e nossa relação era íntima.
Ele veio em minha direção, fiquei quietinha e ansiosa esperando o contato do seu corpo nu com o meu. O homem rasgava elogios às minhas partes íntimas e dizia o quanto me queria.
Colocou-me atravessada na cama, ajoelhou no chão e se alojou entre minhas pernas abertas. Pensei que já seria penetrada naquele instante pela fera. Mas tive uma grata surpresa: ele deitou o tronco sobre o meu para me beijar de um jeito bem carinhoso.
Sua boca deslizou até meu peito e mordiscou, chupou e amassou gostoso meus seios.
Continuou descendo com seus lábios deslizando em minha pele até atingir a região mais sensível, minha vulva. Levantou minhas pernas deixando-me arreganhadinha. Meu corpo estremeceu como se eu tivesse levado um choque ao sentir o contato da sua língua na minha boceta.
Geeente! Que loucura foi aquilo, uma língua agitando feito um réptil dentro de mim. Impossível não soltar a voz em um gemido insano.
Ele adicionou o dedo na brincadeira e continuou me enlouquecendo. Senti-me flutuando e o prazer multiplicando… Ahhh! Gozei na boca do homem, um gozo longo e único.
Deus! Que magia é essa, nunca senti nada igual, meu coração quase saiu do peito. Falei comigo mesma em pensamento.
A seguir ele veio para cima. Tudo que eu queria era ser possuída por aquele homem. Ajeitamo-nos na cama com ele entre minhas pernas dobradas e abertas. Relaxei o corpo e senti a cabeça do pau pincelando minha fenda e abrindo caminho.
—Ahh! A invasão começou e arrancou meu suspiro. Sentir aquilo tudo invadindo a minha boceta era pura magia. Ele tinha razão, existia uma química entre nós.
Comparado ao dele, o meu corpo era frágil, mas era super confortável estar sob o calor do corpo másculo pesando sobre o meu, sentia-me protegida.
Também seu odor, sua respiração ofegante, seus murmúrios e a intensidade dos seus golpes no vai e vem frenético em meu sexo, tudo combinava e ele fez-me sentir a pessoa mais feliz do mundo naquele momento de emoção única.
Depois de uns minutos as estocadas ficaram bem aceleradas e ele urrava ao soltar o ar.
— Não goza dentro, amor! — murmurei sem muita convicção.
— Fica tranquila, anjo, tiro antes.
Desconfiei que ele estava prestes a gozar e não pretendia tirar. Não falei mais nada, resignei-me e só queria curtir o momento gozando e sentindo seu gozo dentro de mim.
Fui salva pelo gongo, ele parou as estocadas e começou a tirar de dentro devagar.
— Não deixa pingar na cama, Dani!
— Tranquila, eu não vou gozar ainda.
Nos abraçamos e o beijo foi o mais romântico e mais gostoso de todos que já demos.
Depois de algumas carícias, ele deitou e pediu que eu fosse por cima. Deixei o homem entre minhas pernas e ajeitei seu pau na entrada da minha boceta. Sentei devagar sobre ele…
— Ahhh! Que delícia, Dani.
Ao senti-lo todinho dentro, comecei a mover meus quadris em círculos e curtir o momento especial.
Lentamente aumentamos o ritmo até chegar ao ponto em que cavalguei quicando adoidada em seu pau.
— Ahhhhh! — Meu orgasmo veio em ondas crescentes; foi duplo, triplo, sei lá. Queria me acabar sobre ele e ficaria ali a noite toda. No entanto, ele deu o aviso que ia gozar. Tive um desejo maluco de que fosse dentro, mas acabei pensando com a cabeça, não com o sexo.
Apoiei as mãos na cama, uma de cada lado dele e fui engatinhando de ré. Seu pau saiu rente ao meu rosto, simultâneo a um jato de porra expelido que atingiu a região entre minha boca e meu nariz. Sem vacilar, caí de boca naquele cacete. Instintivamente evitei que molhasse o lençol, mas o desejo de sugá-lo foi o motivo principal.
Os outros jatos foram dados em minha garganta. Chupei engolindo até a última gota para não deixar rastros.
Meu desejo era continuar chupando até ficar durão de novo. E sentar sobre ele e me acabar de tanto transar. Todavia, o perigo aumentava a cada minuto que passava. Ele tinha que se mandar logo.
— Você tem que ir, Dani!
— Ah, amor! Só mais uma rapidinha como saideira.
— Não, seu doido, já corremos riscos demais por hoje. Meus avós chegarão a qualquer instante. Se veste e vai, por favor!
Ele não insistiu mais, pois ficou animado quando falei que a gente ainda tinha mais uma semana antes que eu voltasse para São Paulo.
Arrumei a cama bagunçada enquanto ele se vestia. Também conferi todos os detalhes para não deixar provas. Putz! Lembrei que meu robe ficou na sala.
Desci com ele.
Ao chegar lá embaixo, eu ainda pelada, ganhei um beijo de despedida antes dele abrir a porta e ameaçar sair. No entanto, o louco deu meia volta, tomou-me em seus braços e me deu um último beijo sob o batente da porta aberta.
— Seu louco, vai logo! — falei o empurrando e sorrindo com ele.
Fechei a porta, peguei o robe caído no chão e subi para me banhar novamente.
Fim
Grata pela atenção de todos vocês!
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