Bom, começando o meu primeiro conto, então, vou me apresentar: me chamo Fernanda, hoje tenho 32 anos, sou casada e tenho um filho.
Meus contos são verídicos e relatam algumas das diversas aventuras que comecei a ter aos 18 anos, quando eu e minha mãe tivemos que mudar para a casa do meu tio em uma cidade pequena, por conta do falecimento do meu pai na época e após diversas dificuldades financeiras.
Sou filha única e a minha mãe só tem um irmão, no caso, o meu tio, que irei chamar de Lucas (35 anos) (nome fictício).
Sou branquinha, baixinha (1,56 m no máximo), meu corpo chama muita atenção de todos, pois tenho uma boa genética que herdei da minha mãe: um bumbum bem redondinho e seios grandes e bonitos. Meu cabelo é crespo e comprido, vai até a bunda, meus olhos são castanhos esverdeados, e tenho uma boca bem desenhada e carnuda.
Sempre fui muito tímida e recatada. Meu pai, por ser mais velho e conservador, era muito rígido, tanto comigo quanto com minha mãe (Mara, 38 anos) (nome fictício), então sempre andei na linha por respeitar muito o meu pai. Minha mãe na época era e, até hoje, é uma rica morena, mas, assim como eu, não se vestia de maneira que valorizasse todos os atributos do seu corpo. Sempre foi mais conservadora, até mesmo por receio da não aprovação do meu pai.
Após o falecimento do meu pai em um trágico acidente de caminhão, minha mãe teve uma longa conversa com Lucas, seu irmão, que era solteiro na época. Lucas a convenceu a ir morar com ele e recomeçar a vida mais perto, para que ele pudesse ajudá-la de alguma forma. Minha mãe relutou um pouco no começo, pois não queria me tirar da escola nem deixar o emprego, mas no fim concordou. Prepararmos a mudança e partimos em busca de uma nova vida.
Lucas era o único irmão da minha mãe; eram somente os dois. Meus avós moravam em outra cidade, ainda mais longe. Lucas sempre teve fama de mulherengo, pois, assim como minha mãe, era muito bonito. Isso foi dito pela minha mãe, porque nunca tive muito contato com ele e nem lembrava como ele era, somente por fotos, pois, quando ele nos visitou algumas vezes, que foram poucas, eu ainda era muito pequena.
Chegando na rodoviária da pequena cidade onde iríamos morar, Lucas foi nos receber. Quando o vi, fiquei realmente espantada com a beleza dele. Eu era muito tímida na época, mas não pude deixar de perceber o quanto aquele homem era lindo e maravilhoso.
Lucas tinha mais ou menos 1,80 m, corpo moreno e sarado, era muito cheiroso e tinha um sorriso largo e bonito. Usava uma barba com alguns pelos grisalhos que o deixava ainda mais atraente. Quando desembarcamos, ele veio ao nosso encontro, deu um abraço demorado na minha mãe e depois me abraçou também e disse:
— Nossa, quanto tempo! Quanta saudade de vocês! Vocês estão lindas. Minha sobrinha, como está enorme! Vamos, vamos logo, meu carro está logo ali. Vamos para casa, vocês devem estar exaustas da viagem.
Nisso, partimos para o nosso novo lar.
Chegando na casa do tio Lucas, reparei que não se tratava de uma casa luxuosa; era bem simples até, mas bem organizada e segura, localizada em um bairro tranquilo da pequena cidade.
Entramos, ele nos apresentou os cômodos e nos mostrou o quarto onde íamos ficar. Nossas coisas chegariam somente no outro dia em um caminhão. Apenas alguns móveis e eletrodomésticos, pois não pudemos trazer tudo por conta do valor do transporte; trouxemos só coisas essenciais. Algumas roupas trouxemos em mochilas no ônibus mesmo. Enfim, realmente era um recomeço, uma nova vida.
Então, começamos a nos acomodar. Tio Lucas tinha que sair para trabalhar em seguida, pois era gerente de um restaurante na cidade. Ele saía às 18 horas e voltava por volta da meia-noite.
Nisso, ele partiu para o trabalho, e ficamos somente eu e minha mãe. Tomamos um banho, conversamos bastante, comemos algo, e minha mãe disse que sairia cedo para procurar emprego, pois era enfermeira formada, e também tinha que ver uma escola para mim. Feito isso, fomos dormir.
Cerca de uma hora da manhã, ouvi um barulho e deduzi que meu tio já havia chegado do trabalho. Então, levantei para beber um copo de água. Eu vestia um pijama pequeno e bem à vontade, na verdade, até pequeno demais para o meu corpo, mas muito confortável.
Para chegar até a cozinha, tinha que passar pelo banheiro, que fica quase em frente ao quarto onde eu e minha mãe estávamos ficando, e ao lado do nosso era o quarto do meu tio. Ao sair do quarto bem devagar para não fazer barulho, percebi que a luz do banheiro estava acesa e o chuveiro ligado; provavelmente, meu tio estava no banho. Então, passei pé por pé, direcionando-me à cozinha, mas quando passei em frente ao banheiro, para minha surpresa, a porta estava entreaberta. Talvez por costume do meu tio, por morar sozinho, mas não pude deixar de ver meu tio no banho de costas, todo ensaboado. Fiquei paralisada. Nossa, que homem era aquele! Fiquei no escuro observando-o por cerca de 20 segundos, sem respirar, sem piscar; meu coração parou, o tempo parou, até que voltei a mim e saí cambaleando no escuro até a cozinha. Servi um copo de água e bebi num gole só. Não podia acreditar no que tinha visto, minha respiração estava ofegante.
Mas eu tinha que retornar para o quarto. Nesse momento, ouvi quando meu tio desligou o chuveiro. Meu Deus, o que eu faria agora? Na cozinha estava muito escuro, certamente, se ele saísse do banheiro e fosse direto para o quarto dele, ele não iria me ver. E foi o que aconteceu. Fiquei no mesmo lugar, mas meus olhos já estavam adaptados à escuridão, e acabei vendo mais do que pensei que veria. Meu tio saiu do banheiro com a toalha no ombro, completamente nu. Nossa, se de costas aquele homem era maravilhoso, de frente, ele era um Deus grego. Gente do céu, completamente nu…
Minha respiração acelerou; parecia que eu teria uma crise de ansiedade naquele instante. Ele entrou no quarto dele e fechou a porta. Esperei uns 10 segundos e fui rapidamente para o meu quarto, junto da minha mãe. Me deitei completamente consternada com aquela situação, mas não consegui dormir direito naquela noite, pensando na cena que tinha acabado de ver…
Continua…
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