Conheço Eduardo desde o fundamental. Nossas casas eram uma de frente para a outra. Íamos para a escola juntos todas as manhãs, compartilhando risadas e conversas animadas pelo caminho. Após as aulas, era hora de extravasar nossa energia juvenil jogando bola na rua, driblando os obstáculos do asfalto enquanto a amizade se fortalecia.
Depois disso, íamos normalmente para a casa do Eduardo, jogar no seu Play 2 ou assistir a alguma corrida. Eduardo era aficcionado por carros, dizia que quando crescesse ia ter mais de 100 em sua garagem.
À medida que os anos avançavam, começamos a compartilhar novas experiências. Era a época dos hormônios a flor da pele, das garotas e das descobertas. As tardes de video-game e corridas deram lugar a um hábito mais íntimo.
Foi Eduardo quem começou tudo. Ele ligava a TV à cabo no do seu quarto, um item de luxo naquela época, e colocava no Pay Per View do Sexy Hot – Um item mais de luxo ainda. –, para assistirmos um filme pornô. No início, confesso que me senti desconfortável com a ideia. Eu era mais tímido em relação a assuntos desse tipo, e aquela mudança de atmosfera mexia com minha ingenuidade adolescente. Não demorou muito para o simples ato de assistirmos pornô juntos se transformar em nos masturba juntos. Cada um de um lado da cama, sem nos falarmos ou nos tocarmos. No início foi estranho, mas com o tempo, comecei a me acostumar cada vez mais com isso.
O que não poderia prever, porém, era o turbilhão de sentimentos que aquelas experiências despertariam em mim. O interesse que tomava conta do meu ser era algo completamente inesperado, algo que nunca havia imaginado sentir em relação a Eduardo. Ver o mundo do prazer adulto diante de nossos olhos, explorando nossas próprias sensações, mexeu com os alicerces da nossa amizade.
Era impossível não notar o fogo que ardia dentro de mim quando estávamos nesses momentos. Mas não eram os filmes que me chamavam a atenção, e sim Eduardo.
Observar seu corpo nu, explorando-se com liberdade ao meu lado, despertava um desejo que ia além da mera curiosidade. Eu não pude deixar de desviar o meu olhar algumas vezes e notar o seu membro. O primeiro pensamento foi de como ele era maior que o meu (bem maior). Já o segundo, foi de como era bonito. A forma perfeita que seu pênis possuía parecia desafiar minha sanidade, Era como se ele tivesse o tamanho e grossura ideais. Eu buscava em vários filmes pornôs, mas nenhum deles conseguia se comparar à beleza que encontrava no corpo de Eduardo.
Eu lutava para manter o foco no filme, tentando desviar meus olhos daquela visão tentadora. Mas era em vão. Meus olhos sempre se desviavam, atraídos irresistivelmente para o membro de Eduardo. Minha boca se enchia de água, desejando experimentar o sabor proibido daquela paixão oculta.
Apesar de tudo, eu sabia que consumar aquele desejo era algo impossível. Apenas cogitar essa ideia me enchia de medo, pois conhecia o lado bruto e fechado de Eduardo. Ele raramente se abria sobre assuntos além de futebol, carros ou lutas, mantendo uma postura de garoto durão que afastava qualquer possibilidade de revelar meus verdadeiros sentimentos.
A aparência de Eduardo, por outro lado, era cativante. Seu porte físico alto e esbelto, com cabelos negros e lisos caindo suavemente sobre a testa, parecia adicionar um mistério intrigante à sua personalidade. Seus olhos escuros e intensos transmitiam uma aura magnética, enquanto seu sorriso discreto deixava no ar uma promessa de segredos ocultos. Era impossível resistir à sua aparência charmosa e enigmática, o que só alimentava meu desejo cada vez mais profundo.
No fundo, eu sabia que esse desejo jamais se cumpriria. Era como se estivesse preso em uma prisão invisível, incapaz de compreender e aceitar meus próprios anseios. Eu sentia uma vontade avassaladora, mas era tímido demais para admitir. A incerteza me consumia, levando-me a acreditar que aquela paixão secreta estava fadada a permanecer no silêncio, enterrada em algum lugar sombrio de meu coração.
…
Lembro-me claramente daquele momento em que tudo mudou entre nós. Eu já não conseguia desviar meus olhos daquele membro hipnotizante enquanto me masturbava. A televisão em frente a nós exibia imagens borradas, mas minha atenção estava totalmente concentrada no pênis de Eduardo, minha mão deslizando sobre sua extensão com um desejo intenso.
Então, como um raio que rompe a escuridão, fui pego de surpresa por uma pergunta direta de Eduardo. Suas palavras ecoaram em minha mente e meu coração acelerou descontroladamente. Eu mal conseguia compreender o que ele queria dizer e, gaguejando, respondi: “O quê?”
Nossos olhos se encontraram, e a expressão de Eduardo revelava um misto de fechamento e enigma. Ele repetiu sua pergunta de maneira enfática: “Se você quer tanto, a ponto de babar olhando para o meu pau, por que não pede logo?”
Aquela pergunta incendiou um fogo em mim, misturando nervosismo e ansiedade. Eu estava prestes a embarcar em território desconhecido, onde meus desejos mais íntimos poderiam se tornar realidade. Gaguejando novamente, finalmente reuni coragem para perguntar: “Eu posso chupar?”
A resposta de Eduardo foi direta, repleta de impaciência: “Por que não pediu antes?” Em um movimento rápido e decidido, ele colocou a mão em meu pescoço e me puxou para perto de si, aproximando meu rosto de sua virilha.
Ali, eu me encontrava a centímetros do meu mais profundo desejo, algo que jamais imaginei que pudesse acontecer. Por um momento, questionei por que Eduardo permitiria que eu o chupasse. Afinal, sua masculinidade bruta e sua aparência viril pareciam incompatíveis com essa intimidade que se revelava entre nós. Eu, um garoto mais gentil e menos dominante, tinha dificuldade em conceber que ele pudesse apreciar esse tipo de prazer.
Segurando firmemente o pênis de Eduardo, senti sua pulsação e o calor que irradiava daquela parte tão íntima de seu corpo. Minhas mãos tremiam e meu coração batia descompassado. O suor frio escorria pela minha testa, enquanto minha respiração se tornava rápida e ofegante. Naquele instante, eu sabia que não havia mais volta, que estava prestes a consumar um ato de profunda intimidade.
Impaciente, Eduardo não hesitou em me ordenar, sua voz carregada de urgência: “Anda logo! Não tenho a tarde toda!” Seus dedos se entrelaçaram em meu cabelo, puxando-o com firmeza enquanto seu corpo me forçava em direção ao seu membro pulsante.
Tudo aconteceu em uma fração de segundos, como se o tempo tivesse desacelerado ao meu redor. Minha boca se abriu involuntariamente, permitindo a entrada do pênis de Eduardo. A sensação de calor e intimidade invadiu cada parte do meu ser, e comecei a chupá-lo, mesmo sem experiência ou habilidade. Aquele momento único entre amigos havia se transformado em algo muito mais intenso.
Enquanto eu me entregava ao prazer, Eduardo permanecia em silêncio, apenas guiando o ritmo com sua mão firme segurando meu cabelo. Sua respiração se tornava cada vez mais pesada, e grunhidos escapavam de sua boca, revelando um prazer intenso, quase animal. Ele pressionava meu rosto contra seu corpo, empurrando seu membro profundamente em minha garganta, quase me fazendo engasgar.
Em um ápice de intensidade avassaladora, senti o pau de Eduardo pulsar e liberar um jato de líquido quente, cremoso e com um sabor azedo em minha boca. O gosto não era o mais agradável, mas naquele momento, isso não importava. O amor que nutria por aquele momento compartilhado era mais forte do que qualquer sensação ou sabor desagradável.
Após esse clímax arrebatador, Eduardo se levantou rapidamente e se vestiu sem dizer uma palavra. Eu fiquei ali, no quarto, ainda sentindo o sabor do gozo em minha boca, mesmo depois de tê-lo engolido. Minha mente fervilhava de emoções conflitantes, enquanto eu me questionava se aquilo era a realidade ou apenas um sonho intenso demais para ser verdade.
Quando Eduardo retornou do banheiro, ele retirou o filme pornô e ligou o video game, como se nada tivesse acontecido. Com uma naturalidade desconcertante, perguntou se eu queria jogar Bomba Patch. Peguei o segundo controle, me sentei no chão e, em silêncio, começamos a jogar. Nenhuma palavra foi dita sobre aquele momento íntimo e proibido que compartilhamos.
Envolto em uma mistura de confusão, excitação e medo do desconhecido, eu me perguntava se aquilo poderia se repetir, se nossa amizade resistiria à intensidade desse novo território explorado. Mas, por enquanto, guardávamos aquele segredo entre nós, sem palavras, apenas vivendo nossas vidas como melhores amigos e cúmplices de uma intimidade que desconhecíamos até então.
E Eduardo me venceu em todas as partidas naquela tarde.
…
Aquele momento havia se tornado uma obsessão em minha mente. Desde que acordei naquela manhã, a imagem do pênis de Eduardo hipnotizava meus pensamentos. Tentei me concentrar em outras coisas, mas era como se aquele instante tivesse deixado uma marca indelével em minha mente. Cada vez que fechava os olhos, lá estava ele, provocando um misto de excitação e ansiedade.
O dia seguinte foi estranhamente silencioso entre nós. Eduardo não mencionou nada a respeito do que aconteceu, como se aquilo fosse apenas um episódio a ser esquecido. Mas para mim, era impossível ignorar. Será que aquele momento foi apenas um impulso momentâneo ou havia algo mais profundo ali, algo que Eduardo também sentia?
A chuva que caiu durante a tarde impediu que saíssemos para jogar bola como planejado. Ficamos presos dentro de casa, jogando videogame. Escolhemos jogar God of War, revezando o controle quando alguém morresse. Porém Eduardo era tão bom que ele já jogava há mais de meia hora sem morrer.
O silêncio de Eduardo era ensurdecedor, e a cada momento que passava, minha curiosidade e desejo de entender o que se passava na mente de Eduardo aumentavam. Finalmente, tomei coragem e decidi perguntar: “Por que você deixou?”
Eduardo, ainda concentrado no jogo, respondeu de forma quase desinteressada: “Como assim?”
Reuni minhas forças e repeti a pergunta, desta vez de forma direta: “Por que você deixou que eu chupasse seu pau?”
Dessa vez, Eduardo tirou os olhos da TV e me encarou por alguns segundos, como se ponderasse suas palavras. Em seguida, voltou sua atenção para o jogo e respondeu casualmente: “Achei que você iria gostar.”
Aquela resposta abriu um novo leque de questionamentos em minha mente. O que aquilo significava? Será que Eduardo também tinha algum tipo de desejo por mim? Fiquei em silêncio, processando suas palavras e tentando compreender meus próprios sentimentos.
Com hesitação, perguntei: “E você, gostou?”
A resposta veio de forma instintiva, quase sem pensar: “Não foi dos piores que eu já recebi.”
O silêncio se instalou novamente, enquanto ambos ponderávamos sobre o que havia sido compartilhado entre nós. Eu me questionava se era apenas uma curiosidade passageira ou se havia algo mais profundo crescendo dentro de mim. Até que Eduardo, sem desviar a atenção do jogo, fez uma pergunta que reacendeu a chama dentro de mim: “Você quer fazer de novo?”
Aquela pergunta me encheu de uma excitação renovada, e eu respondi prontamente: “Quero!”
Eduardo, abriu o velcro de sua bermuda com apenas uma mão e deixou seu pênis ainda flácido à mostra. Ele disse com naturalidade: “Pode começar.” E voltou sua atenção ao jogo, como se aquilo fosse apenas mais uma atividade casual em nosso dia.
A sensação de nervosismo voltou a dominar meu corpo quando decidi me acomodar entre o colo e os braços de Eduardo. Com uma mistura de timidez e desejo, segurei o pau mole de Eduardo em minha mão, admirando sua beleza mesmo em seu estado flácido. Parecia que cada vez que eu o tocava, despertava uma resposta incontrolável em meu próprio corpo.
Com determinação, levei-o novamente à minha boca, sentindo o pênis de Eduardo ganhar vida dentro dela. A medida que eu chupava, ele crescia, respondendo aos meus estímulos. Eu me perdia novamente no prazer que aquela conexão nos proporcionava, ditando o ritmo conforme meu próprio desejo, enquanto Eduardo permanecia concentrado no jogo.
O silêncio persistia, até que Eduardo finalmente quebrou a quietude, dando-me uma instrução precisa: “Recolhe os dentes, não deixa eles tocarem, só os lábios.” Era uma ordem que eu seguia à risca, afinal, eu queria agradar e proporcionar o máximo de prazer a ele.
Seguindo suas instruções, retraí meus dentes e aumentei gradualmente o ritmo, engolindo cada vez mais o pau de Eduardo, entregando-me totalmente àquele momento. E então, pela primeira vez, ouvi um gemido escapar dos lábios de Eduardo. Era um som suave e quase imperceptível, mas para mim, foi uma confirmação de que ele também estava desfrutando daquela experiência.
Aquele gemido fez com que uma onda de euforia tomasse conta de mim. Era uma afirmação de que meu esforço era recompensado e que os desejos de ambos estavam alinhados. A partir daquele momento, eu me senti ainda mais animado e determinado a continuar proporcionando prazer a Eduardo.
Chupei com intensidade até finalmente sentir o corpo de Eduardo se agitar, anunciando seu orgasmo. Não hesitei em receber seu esperma em minha boca, saboreando-o sem resistência. O sabor, dessa vez, parecia menos desconfortável do que antes. Eu o mantive em minha boca, lambendo até a última gota, aproveitando cada sensação que aquele momento único me proporcionava.
Quando terminei, Eduardo recolheu seu pênis de volta para dentro da bermuda e entregou o controle do jogo em minha mão. Mais uma vez, o silêncio prevaleceu entre nós. No entanto, agora eu tinha mais certeza sobre meus próprios desejos e sobre os desejos de Eduardo, o que me deixava ainda mais animado e intrigado.
…
Após a nossa formatura no colégio, as férias antes da faculdade se apresentaram como uma oportunidade para eu aproveitar cada momento ao lado de Eduardo. A ansiedade tomava conta de mim, pois a intimidade que compartilhávamos não saía da minha mente. Chupar Eduardo havia se tornado uma parte regular da nossa rotina, e eu não poderia estar mais feliz com isso. Abandonamos o futebol com os outros garotos da rua, passando o dia inteiro somente entre nós dois. Era como se estivéssemos em um paraíso particular, onde eu podia me dedicar inteiramente a proporcionar prazer a ele.
Com o passar do tempo, aprimorei minhas habilidades e aprendi novas técnicas, como a arte da garganta profunda. Descobri o momento exato de parar antes que Eduardo atingisse o clímax, prolongando aquele prazer mútuo que tanto desejávamos. Eu chupava Eduardo enquanto ele jogava videogame, enquanto ele assistia a algum jogo na TV, ou simplesmente em silêncio na cama.
Os momentos de silêncio, em particular, tornaram-se especiais para mim. Eu sentia que Eduardo estava mais presente e conectado. Durante esses momentos, ele não falava muito, a menos que eu cometesse algum deslize, como encostar os dentes. Mas suas carícias suaves em meus cabelos e os gemidos que escapavam de seus lábios me deixavam ainda mais excitado. A comunicação não verbal entre nós era intensa e cheia de significado, uma linguagem que só nós compreendíamos.
Cada encontro reforçava a conexão entre nós, alimentando o desejo e a cumplicidade que se desenvolviam. Eu me sentia privilegiado por poder proporcionar prazer a Eduardo, e a forma como ele respondia aos meus toques e carícias me impulsionava a explorar novas formas de agradá-lo. Cada momento compartilhado se tornava uma experiência única, repleta de paixão e desejo mútuo.
Mas conforme dezembro se transformava em janeiro, a preocupação começou a tomar conta de mim. Eu sabia que Eduardo havia se candidatado a uma universidade em outro estado e estava esperando pelos resultados. Se ele passasse, significaria que teríamos que nos separar.
Essa perspectiva me assustava. Por um lado, eu queria que Eduardo passasse, que ele realizasse seus sonhos. Mas, ao mesmo tempo, a ideia de nos separarmos era angustiante. Estávamos acostumados a estar sempre juntos, e a mudança iminente me deixava com um aperto no coração.
Eu me vi dividido entre desejos conflitantes. Queria passar mais tempo com Eduardo, aproveitar cada segundo de intimidade que tínhamos. Mas também sabia que o destino tinha seus próprios planos, que em algum momento teríamos que seguir caminhos diferentes.
O futuro incerto pairava sobre mim, me deixando inquieto. Eu não sabia o que viria pela frente, mas tinha consciência de que nossas vidas mudariam drasticamente. A despedida era inevitável, e eu só esperava que o nosso vínculo se mantivesse forte, mesmo com a distância que se aproximava.
…
No final de janeiro, fomos à festa de aniversário de Bianca, uma amiga do colégio. Era uma noite cheia de emoções, pois sabíamos que seria a última vez que nos veríamos por um longo tempo. Cada um seguiria seu caminho, rumo à faculdade e às mudanças que a vida nos reservava. A festa estava animada, com muita bebida e todo mundo se divertindo.
Enquanto observava Eduardo, percebi que ele estava especialmente bonito naquela noite. Ele havia feito luzes no cabelo de manhã e usava uma camisa do Real Madrid com o número 7 de Cristiano Ronaldo. Uma corrente de ouro pendia em seu pescoço, realçando ainda mais sua beleza. Meu coração começou a bater descompassado enquanto o admirava do outro lado da festa, e ele olhou de volta por um instante. Foi nesse momento que percebi que o que eu sentia por Eduardo ia muito além do desejo carnal, da vontade incontrolável de chupar seu belo pau.
Eu havia desenvolvido sentimentos profundos por ele, e não podia mais negar. Imaginava-me atravessando a multidão da festa e beijando-o à vista de todos, revelando o que realmente sentia. Mas sabia que não poderia fazer isso.
Enquanto observava Eduardo, percebi dois garotos, Arthur e Caio, se aproximando dele. Eles também eram da nossa vizinhança e costumavam jogar bola conosco. Cumprimentaram-se e trocaram algumas palavras. Foi então que notei a expressão de Eduardo se transformar, indicando que algo estava errado.
O momento era caótico e frenético. A briga entre Eduardo, Arthur e Caio se desenrolava diante dos meus olhos, e a adrenalina corria pelo meu corpo, impulsionando-me a intervir. Sem pensar duas vezes, corri em direção a eles, afastando as pessoas que se amontoavam ao redor, observando a cena com uma mistura de choque e curiosidade.
De repente, Eduardo desferiu um soco poderoso em Arthur, que foi o suficiente para fazê-lo cair desamparado no meio da pista de dança. Caio, enfurecido, avançou sobre Eduardo, e os dois começaram uma luta intensa, trocando golpes de maneira descontrolada.
Meu instinto protetor tomou conta de mim. Eu não podia simplesmente ficar parado enquanto meu melhor amigo era agredido. Sem pensar nas consequências, me coloquei no meio da briga, tentando separá-los e pôr fim àquela violência desnecessária.
Foi então que vi Arthur, que havia se levantado rapidamente, agarrar uma garrafa de cerveja próxima e quebrá-la violentamente na cabeça de Eduardo, que ainda lutava contra Caio. O estalo do vidro se partindo ecoou na minha mente, e a preocupação tomou conta de mim.
Sentindo uma mistura de raiva e determinação, decidi agir. Com um movimento rápido e preciso, aproximei-me por trás de Arthur e o derrubei novamente no chão, usando meu conhecimento faixa azul de judô para imobilizá-lo.
Coloquei-me em cima de Arthur, aplicando uma chave de braço para contê-lo. Senti a resistência em seus movimentos, mas mantive minha posição com determinação, segurando-o com firmeza.
Naquele instante, o caos começou a ceder ao silêncio. A música parou abruptamente, e o grito de Laurinha, a aniversariante, cortou o ar, pedindo desesperadamente para que todos parassem com aquela briga sem sentido.
O olhar de todos se voltou para nós. As expressões no rosto das pessoas variavam entre surpresa, choque e confusão. Eu permaneci imóvel, segurando Arthur firmemente, enquanto a realidade da situação começava a se impor. A despedida iminente, a luta, tudo isso simbolizava o fim de uma fase de nossas vidas, um prenúncio da separação que estava por vir. O turbilhão de emoções me envolvia, mas eu sabia que precisávamos enfrentar o que estava por vir, independentemente dos obstáculos e das incertezas que o futuro reservava.
As palavras de Laurinha se tornaram um eco distante para mim enquanto eu observava o sangue de Eduardo escorrer de sua cabeça e manchar sua camisa branca. O vermelho se destacava intensamente, um lembrete vívido da violência que acabara de ocorrer. Eu sabia que precisávamos cuidar daquela ferida.
Quando Laurinha nos expulsou, Eduardo começou a andar sozinho pela calça. Corri atrás de Eduardo, tentando alcançá-lo, preocupado com seu estado físico e emocional. O sangue continuava a escorrer pelo pescoço de Eduardo, manchando sua pele e sua camisa. Cheguei perto e disse: “Você está bem? Precisamos cuidar dessa ferida.”
No entanto, antes que eu pudesse sequer tocar em Eduardo, ele se virou abruptamente e me empurrou com força. Fiquei chocado com sua reação agressiva. Suas palavras foram como facadas em meu coração: “Tira as mãos de mim, seu viado!”
Aquelas palavras atingiram-me com uma violência brutal. Eduardo era a última pessoa que eu esperava ouvir aquela palavra: Viado. Depois de tudo o que compartilhamos, de toda a intimidade e conexão que tínhamos desenvolvido, suas palavras me dilaceraram.
Tentei explicar que só estava tentando ajudar, que me preocupava com ele. No entanto, Eduardo estava irado, seus punhos cerrados, uma expressão de raiva no rosto. Senti o medo se apoderar de mim, temendo que ele me machucasse como fez com os garotos na festa.
Eduardo soltou toda a sua frustração: “Por que você é assim, hein, Léo? Acha que só porque eu deixei você chupar o meu pau, você precisa agir como meu namorado? Se metendo no meio da briga por mim e agora se importando se eu cortei a cabeça ou não.”
As lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos. Eu já estava fragilizado, e as palavras de Eduardo atingiram-me em cheio. Com a voz embargada, respondi: “Eu… eu nunca disse que sou seu namorado.”
Eduardo olhou para mim com incredulidade e raiva. Ele disse: “Mas eles disseram. Disseram que eu não vou mais jogar bola com eles porque estou muito ocupado com meu ‘namoradinho’. Por isso eu bati neles.”
Minha voz saiu entrecortada pelas lágrimas: “Por que você bateu neles por isso? Você não namoraria comigo?”
Eduardo respondeu com um olhar inconformado: “Que tipo de pergunta é essa? Acha que eu sou uma bicha como você para querer namorar outro homem?”
Aquelas palavras perfuraram meu coração. Eu estava desmoronando. Entre soluços, disse: “Se você não é, por que deixou outro homem te chupar então?! Larga de ser cuzão e admite logo. Eu sei que você gosta, eu sinto quando estou com você.”
Eduardo gritou: “Cala a boca!” Em seguida, desferiu um soco violento em meu rosto, fazendo meu lábio cortar e me derrubando no chão. O impacto do soco era doloroso, mas nada se comparava às palavras que ele proferiu em seguida: “Some da minha vida, sua bicha. Eu nunca mais quero te ver. Eu vou para a faculdade mês que vem e então nós nunca mais vamos nos ver.”
Eduardo continuou a andar, enquanto eu chorava sentado no chão, sentindo o sabor metálico de meu próprio sangue nos lábios. A dor física era insignificante em comparação à devastação emocional que tomava conta de mim. Sentia-me destruído, uma mistura de tristeza, rejeição e confusão. Aquela noite, que deveria ser uma despedida alegre, havia se transformado em um turbilhão de emoções avassaladoras, deixando-me em pedaços no chão.
…
Eu passei as próximas duas semanas evitando sair de casa, com medo de encontrar Eduardo na rua. As feridas que ele deixou abertas ainda estavam frescas, e eu estava lutando para lidar com a dor que ele me causou.
Um dia, porém, meu coração saltou quando ouvi batidas na porta. Era Eduardo, pedindo para conversar comigo. Relutante, mas curioso sobre o que ele tinha a dizer, eu o deixei entrar e nos sentamos na cama.
Eduardo começou a desabafar, pedindo desculpas pela forma como agiu da última vez que nos vimos. Eu respondi com sinceridade, dizendo que havia uma parcela de verdade no que ele disse. Afinal, eu também estava confuso em relação aos meus próprios sentimentos.
Ele admitiu que nunca imaginou que faria algo assim com outro cara, e que aquela situação o deixou nervoso, especialmente por causa dos comentários maldosos dos outros. Eu compartilhei o mesmo sentimento, admitindo que não sabia se teria a mesma intimidade com outro homem além dele.
Foi quando Eduardo perguntou: “Você faria? Quer dizer… mais do que só me chupar?”
Sem nem pensar, minha resposta escapou de meus lábios: “Sim.”
Meu coração começou a bater acelerado, enquanto eu imaginava o que estava por vir. Eduardo não desviou o olhar de mim, o que só aumentava a tensão entre nós.
Ele revelou que estaria partindo para a faculdade no dia seguinte, sem saber quando retornaria. E então, Eduardo colocou a mão em meu rosto e disse: “Eu vou sentir sua falta.”
A sensação áspera da palma de Eduardo em meu rosto enviou arrepios pelo meu corpo, fazendo-me tremer de antecipação. Antes que eu pudesse processar completamente o que estava acontecendo, seus lábios encontraram os meus em um beijo intenso e delicioso.
O calor entre nós aumentava a cada segundo. Eduardo, com suas mãos habilidosas, começou a explorar meu corpo, deslizando suas mãos de forma provocante e envolvente. Cada toque era eletrizante, cada carícia despertava uma onda de prazer.
No entanto, no meio daquele turbilhão de sensações, eu me afastei brevemente dos lábios de Eduardo para questionar novamente sua certeza. Minha mente ainda estava repleta de dúvidas e inseguranças, e eu precisava ter certeza de que ele estava verdadeiramente disposto a seguir adiante.
“Você tem certeza disso?”, perguntei, meu tom misturando desejo e cautela.
Eduardo, com uma expressão decidida e confiante, respondeu sem hesitar: “Tenho.”
Eu insisti mais uma vez, precisando ouvir sua resposta uma vez mais: “Você tem certeza mesmo?”
Sua voz veio firme e segura, deixando claro suas intenções: “Tenho. Quer dizer, eu não tinha até pouco tempo, mas agora eu tenho.”
A convicção em suas palavras quebrou as últimas barreiras que eu ainda mantinha. Eu me entreguei totalmente a ele, permitindo-me derreter em seus lábios novamente. O beijo agora era ainda mais intenso, cheio de desejo e paixão ardente.
Uma onda de emoções e sensações nos envolveu, explorando um ao outro com fervor e entrega total. Todas as incertezas e mágoas que nos atormentaram foram dissipadas naquele momento mágico de conexão intensa e apaixonada. Estávamos mergulhados em um mundo só nosso, onde o amor e o desejo se fundiam em perfeita harmonia.
Nossos corpos se moviam em sintonia, dançando ao ritmo do prazer que compartilhávamos. Cada toque, cada suspiro e cada gemido ecoavam como uma sinfonia de paixão, confirmando que ali, naquele momento, estávamos onde sempre deveríamos ter estado: um ao lado do outro, entregando-nos completamente àquilo que o coração sempre soube que era certo.
Desabootei a bermuda de Eduardo e, suavemente, e comecei a lhe chupar, sabendo que aquele momento seria o último em que poderíamos compartilhar tanta intimidade. Eduardo perguntou-me como eu queria prosseguir.
Levantei-me da cama e desabotoei minha própria bermuda, deixando-a cair até os tornozelos. Encarando Eduardo nos olhos, respondi: “Eu sou todo seu. Faça o que você quiser.”
Eduardo segurou minha cintura com carinho, suas mãos percorrendo meu corpo com ternura. Seus lábios encontraram o meu pau, explorando cada parte com suavidade e desejo. A conexão entre nós era profunda e intensa.
Com doçura e cuidado, Eduardo me orientou a deitar de bruços na cama. Senti meu corpo relaxar enquanto me entregava completamente àquele momento de intimidade. Seus lábios macios encontraram meus ombros, deslizando suavemente por minha pele, como uma melodia que acaricia os sentidos. Seus beijos e carícias eram um reflexo do amor intenso e da conexão profunda que compartilhávamos.
Cada toque era carregado de emoção e ternura, como se nossos corpos estivessem se comunicando em uma linguagem própria. A cada beijo, meu coração se enchia de gratidão por ter encontrado alguém tão especial, capaz de despertar sensações tão intensas em mim. Era como se, naquele momento, estivéssemos mergulhados em um mundo só nosso, onde tudo o mais desaparecia e éramos apenas nós dois.
Através das carícias delicadas, podíamos expressar o amor e o afeto que transbordavam em nossos corações. Cada toque era uma manifestação física de toda a compreensão e admiração que tínhamos um pelo outro. Era uma dança harmoniosa de prazer e entrega, onde nossos corpos se entrelaçavam com paixão e nossa conexão se fortalecia ainda mais.
Naquele momento íntimo, o mundo ao nosso redor parecia se dissolver, deixando espaço apenas para a nossa união. Éramos cúmplices de um segredo compartilhado, envoltos em um amor que transcendia qualquer limite. O tempo parecia suspenso, permitindo que nos perdêssemos um no outro, mergulhando na profundidade de nossa conexão e experimentando a plenitude do momento presente.
Cada beijo, cada carícia, reafirmava o quanto éramos gratos por termos encontrado um ao outro. Naquele momento de sensibilidade e prazer, sabíamos que aquela despedida iminente seria apenas física, pois o amor que tínhamos construído seria eterno, permanecendo como uma lembrança preciosa em nossos corações.
Enquanto continuávamos a nos explorar e nos entrelaçar em um momento tão íntimo, sabíamos que, mesmo que fosse a última vez, o amor que tínhamos um pelo outro permaneceria eterno em nossos corações. Cada toque, cada olhar, era uma declaração silenciosa de afeto e gratidão por tudo o que vivemos juntos. Aquele momento era uma celebração de nossa conexão única e da despedida amorosa que compartilhávamos.
Eduardo sussurrou suavemente em meu ouvido, transmitindo uma promessa de gentileza e cuidado. Seus toques eram leves e delicados, percorrendo cada centímetro do meu corpo com um carinho que me deixava arrepiado. A cada beijo e carícia, sentia meu coração acelerar e a chama do desejo se acender dentro de mim.
Inicialmente, quando Eduardo começou a enfiar seu pau dentro de mim, senti uma leve dor que me fez morder o travesseiro, abafando minha dor. No entanto, ao notar os gemidos de prazer que escapavam dos lábios de Eduardo, percebi que a dor era apenas um portal para um prazer mais intenso e profundo. O desconforto se transformou em uma mistura deliciosa de sensações, e eu me entreguei totalmente ao momento.
Cada movimento de Eduardo era cuidadosamente calculado para me proporcionar prazer. Nossos corpos se moviam em perfeita sintonia, como se dançassemos uma coreografia única e apaixonada. Meus gemidos se misturavam aos dele, ecoando pelo quarto em uma sinfonia de desejo.
Em um instante de conexão íntima, Eduardo me virou com suavidade, colocando-me de frente para ele. Nossos olhares se encontraram em um misto de paixão e ternura, enquanto nossos lábios se fundiam em um beijo ardente. Cada beijo era uma afirmação do nosso amor e da nossa entrega um ao outro.
Eduardo não conseguiu conter o ápice do prazer e, num momento de êxtase, ele se deixou levar e gozou dentro de mim. Senti o calor do seu líquido preenchendo meu corpo, um instante de fusão e prazer compartilhado que nos levou ao delírio.
Após o clímax, deitamos lado a lado, ainda ofegantes, envolvidos em um abraço apertado. Nossas mãos se entrelaçaram, nossos corpos se aconchegaram. Ali, naquele momento de intimidade, não éramos apenas amigos, éramos amantes. Éramos cúmplices de um desejo que nasceu em um momento de autodescoberta.
Enquanto trocávamos carícias e afagos, mergulhados na serenidade que sucedia a tempestade do prazer, meu coração se enchia de gratidão e melancolia. Sabia que sentiria falta de Eduardo, mas, pela primeira vez, eu estava em paz com sua partida iminente. Compreendia que, embora ele pudesse seguir seu caminho, nosso vínculo e a intensidade do que vivemos permaneceriam, mesmo que não estivéssemos mais juntos.
Naquele instante, permiti-me aceitar a efemeridade daquele momento, valorizando a beleza do que tivemos, sem esperar que fosse durar para sempre.
Enquanto adormecíamos, envolvidos um no outro, senti-me grato por ter experimentado aquele amor intenso e transformador. Sabia que a despedida seria difícil, mas estava determinado a guardar aquele momento em meu coração, lembrando-me sempre da pureza e da intensidade do que vivemos.
Quando terminamos, Eduardo se levantou e se vestiu novamente, e então me chamou para jogarmos Bomba Patch uma última vez, que acabei aceitando.
Ele me ganhou três vezes seguidas.
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Meu adorei ficou muito bom , você escreveu muito , fiquei super excitado aqui.