I
Ao contrário do que muitos pensam ― ou não ―, o caubói mais longevo do mundo editorial não perdeu a virgindade com sua imaculada Lylith, mas sim com uma loura estonteante que conheceu, certa vez, num bar colorido da agitada Dallas de 1856.
Tex Willer era garoto fora da lei naqueles tempos. Conhecido mais pelo gatilho veloz que pela fama de chefe branco dos navajos ou outras que conquistaria mais adiante na vida. Apeou em frente ao saloon, atravessou a portinhola de vaivém e foi ao balcão. As garotas logo o notaram. “Olhem o rapagão que acaba de entrar, meninas! Que tal alguma ir lhe oferecer companhia?”, sugeriu a caftina, que era também uma das proprietárias do bar.
Foi uma loura, Helena, quem ajustou o decote e andou até o nosso jovem de semblante sensual. Surpreendeu-o:
― O forasteiro não me oferece algo pra beber?
Tex a olhou de cima a baixo, parando nos seios, e empurrou um copo de uísque para ela. Os dois ingeriam um gole quando Edward, o xerife de Dallas, entrou no saloon de arma em punho. Alguns se viraram para olhar quem entrava. Imediatamente o homem da lei reconheceu Willer junto da loura no balcão, e intimou:
― Reconheci você, Tex! Agora, patas para o alto e nada acontecerá!
O saloon silenciou. Uns segundos se arrastaram, aumentando a tensão. O jovem Tex, com agilidade felina, empurrou a loura peituda para o chão e saltou para trás do balcão, abrindo fogo contra o xerife. Por usa vez, ele e seu auxiliar, Beau Cock, reagiram abrindo fogo contra Tex.
BANG! de um lado ― BANG! do outro!
As luminárias, garrafas e janelas logo se partiram em centenas de caquinhos. A multidão que lotava o bar se apavorou com o sibilar mortal dos projéteis. Logo a munição acabou nos tambores das pistolas, mas nem Tex nem o xerife Edward tiveram tempo para recarregar. Alguns bêbados assustados, talvez incomodados, talvez incitados, começaram a trocar socos ― alastrando a violência tal qual a varíola.
Como uma epidemia frenética, em pouco tempo todos no bar estavam dando e recebendo murros de graça, quebrando cadeiras, garrafas, queixos e cabeças, rasgando as próprias roupas, protagonistas de uma grande e ruidosa pancadaria de bar. Num canto, expectantes, se agruparam as raparigas para assistir aquele duelo livre. “Ora, tem coisa mais excitante que ver homens rudes em luta livre?”, disse uma, acirrando as outras ao riso. “São homens, estão apenas exercitando os músculos!”, completou outra, de dedo metido no beiço, completamente acesa com toda aquela agressão masculina.
Logo uma cadeira voou pelo corredor do bar chocando-se contra o lustroso espelho acima do balcão, estilhaçando-o em incontáveis pedacinhos. Um tiro de espingarda, porém, fez cessar repentinamente toda a movimentação no bar.
― Se quiserem brigar ― bradou a caftina de cima de uma mesa, com a arma mirada para a multidão ―, que seja fora daqui!
Todos se aquietaram, de fato. A pancadaria terminava para alívio de alguns, tristeza de outros ― inclusive daquelas moças lá no canto… Tex usou da confusão para camuflar sua evasão. Edward e seu auxiliar, que puderam enfim respirar, logo notaram a ausência do rapazola fora da lei. Enfurecido, subiu no balcão e gritou para que todos ouvissem:
― Ouça povo de Dallas! Tex Willer é um foragido da lei e ofereço cem dólares pela sua captura, vivo ou morto!
Todos se aguçaram ao ouvirem a quantia mencionada pelo xerife. “Temos que pegar esse Tex, pessoal!”, disse um homem nu que tivera as roupas esfarrapadas na briga e que agora tentava cobrir com as mãos o seu sexo incrivelmente indiscreto.
― Sim, sim… Mas antes, procure se vestir, Brod… ― sugeriu o xerife, esgueirando com rigor de inspeção o dote pentelhudo daquele homem.
II
Num dos quartos do primeiro andar, um jovem pistoleiro mexicano terminava seu breve banho. Ele estava alarmado com os tiros vindos lá de baixo. Saiu da banheira, completamente nu, respingando água pelo assoalho do quarto. Seus testículos flácidos moviam-se conforme andava e seu físico era justamente ideal: alto e esguio, como o dos bons gunfighters, e de troco musculoso do trabalho duro de vaqueiro pelos ranchos das cercanias. Secou-se com uma toalha que tinha próxima. Cingiu na cintura bonita o cinturão com as pistolas. Apanhou a sela caída no chão e a jogou sobre a cama. Estava já de saída. Quando ele se voltou para a porta, o jovem Tex lhe apontava um ameaçador Colt calibre 45.
― Caia fora! ― disse Tex.
― Já vou, ¡señor! ― rosnou o outro peladão, erguendo brevemente as mãos e trincando o abdômen.
E foi expulso do quarto daquele jeito, sem ao menos ter posto qualquer roupa no corpo. “Me pegou desprevenido, moleque, mas não me chamo Carrilo Dick se não fizer você pagar caro!”, profetizou o pistoleiro consigo mesmo, ruminando ódios por Tex.
Ele desceu pela escadaria, ainda nu, como se sabe, apenas com o cinturão afivelado à cintura e o sombreiro na cabeça, indo na direção da multidão ainda afoita que lotava o hall do salão. Assim que se mostrou, todos no bar se calaram e se voltaram para a escadaria. Ele, porém, rebateu os olhares todos, cínico e furioso. “O que é, diabos? Nunca viram um homem nu?” E logo os murmúrios recomeçam enquanto o homem descia os últimos degraus.
― Hoje, por acaso, é a feira municipal da nudez? De todos os buracos estão saindo homens nus ― e muito bem-dotados, por sinal! ― comentou o xerife Edward, visualizando mais um comprido pau que passava balançando entre as pernas cabeludas daquele pistoleiro estonteante.
― Cale a boca, xerife! ― retrucou Carrilo, passando pela multidão e saindo pela portinhola de vaivém.
Beau Cock, o ajudante do xerife, o questionou sobre o atentado ao pudor, mas Edward disse:
― Atentado ao pudor? Quando se tem uma ferramenta divina daquele porte, atentado ao pudor seria escondê-la! Não acha, meu bom?
Lá do fundo da multidão, uma das louras do meretrício perguntou:
― Por isso que o senhor ainda não prendeu Brod? É pelo dote, não é, xerife?
― Sendo assim, não pode me prender também, xerife! ― disse um dos caubóis que ali observava, abaixando as calças e deixando exibir para todos também a sua bengala branca encimada por um denso pentelho ruivo.
― Nem a mim! ― anunciou outro, imitando o anterior e mostrando seus centímetros todos para o público presente.
Outros homens também repetiram o ato afim de exibirem os seus sexos que a lei local considerava “ferramentas divinas”. Cada homem que se despia, uma salva de palmas ecoava das meretrizes e do expectante xerife Edward. No fim:
― Nesses termos, xerife Edward, não poderá me enjaular por atentado ao pudor! ― revelou o seu auxiliar, Beau Cock, que também se desvestiu e surpreendeu a todos, sobretudo ao abobado xerife, mostrando o belo membro que ocultava sob os jeans.
“Aplausos para Beau Cock, meu grande auxiliar!”, sugeriu Edward, encantado com a nudez de todos os homens e rasgando a cara com um sorriso enorme.
Nisso, a loura Helena subia para o primeiro andar discretamente. “Tenho certeza de que vi aquele rapaz escapulir por aqui durante a confusão!”. Ela visitou todos os quartos até encontrar o jovem escondido naquele que havia pernoitado o pistoleiro Carrilo Dick.
Ela abriu a porta e quase levou um tiro de Tex. Ainda estava muito nervoso com a situação lá de baixo. Mas não se abalou. Na verdade, a visão frágil da loura o acalmou e o fez recolher a pistola no coldre. Helena sentou-se na beira da cama, muda. Sabia que o rapaz era novo. E, fazendo o seu jogo, subiu os panos do vestido, deixando nua uma das pernas.
― Já viu uma mulher assim antes, bonitão?
― Não ― respondeu ele. ― Mas não gostaria que o xerife nos atrapalhasse mais.
― Oh, não se preocupe! Ele está muito ocupado com os pintos dos caubóis lá fora…
E aqui, botou um sorriso vermelho e feminino no rosto. Tex se aproximou e ela não deixou passar despercebida a sua volumosa ereção contra a calça. Para um jovem como aquele, já começava surpreendendo…
Ela então tocou Tex no pênis olhando-o nos olhos, e ele decerto se assustou um pouco. Aquilo nunca tinha acontecido, afinal. E peça por peça, ela lhe despiu e despiu também a si própria. Eles se deitaram e pela primeira vez o nosso herói, tido socialmente como fora da lei, conheceu os segredos de uma mulher sob a sombra dos lençóis e frescor dos beijos.
*(Conclui no capítulo seguinte)
Busque pelo cap. da conclusão no meu perfil. Tenho também um canal no Telegram onde posto esses contos e os que estou escrevendo: EROTIKONTOS / />
Leia outros Contos eróticos gay bem excitantes abaixo:
Me conhecendo com meus amigos de escola - Parte 6 (primeira vez com dois)
Faz um pouco mais de um ano que eu comecei a sentir prazer em usar calcinhas. Comecei usando da minha ex. Ela tinha umas calcinhas muito gostosas e eu sempre gostei de lingerie. Depois que eu me...
LER CONTOEu conheci esse meu amigo no aplicativo Grindr, ele sempre me chamava pra sair, so que eu nunca tinha saído com caras de aplicativos, e ainda mais caras que curte ficar com homens. E aí passou...
LER CONTOPunhetando Meu Sobrinho
Encanadores Pervertidos
Sexo Entre Amigas
Por que será??? É verdade, por que será que existem tantos tabus em quem dá o cu, gente é tão gostoso levar pau no cu, não sei o porquê de tantos mistérios, dar o cu é maravilhoso e este...
LER CONTOOlá! Hoje irei relatar uma das minhas aventuras eróticas. Pois bem, tudo começou quando eu iniciei meu último ano do ensino médio. Eu vivia me mudando pois como meu pai era representante da...
LER CONTOComo me apaixonei na pica do negão, amor de pica quando bate fica Depois de me apaixonar por rola de negão a algum tempo consegui um comedor fixo. Bom desde pequeno sou safado e louco por...
LER CONTOEste Conto ainda não recebeu comentários