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Questão de Oportunidade – Parte 05

Publicado em outubro 1, 2022 por ANTONIO

Era uma noite fria de inverno onde não havia luar e o céu estava tão escuro e pesado que ameaçava despencar sobre a cabeça de quem ousasse vagar a esmo pelas ruas quase desertas de uma cidade cosmopolita que jamais dorme; eu não estava tentado e correr para casa fugindo daquele frio bravio e perambulei até encontrar um bar onde havia uma placa anunciando um encontro do tipo “café filosófico”; hesitei, mas acabei entrando; em seu salão mesas espalhadas onde um público aparentemente seleto apreciava absorto a palestra proferida por um sóbrio professor de filosofia contemporânea explanando sobre os males da sociedade moderna; tinha um aspecto solene e dificilmente exibia um sorriso optando por um ar de discreta superioridade salpicando frases de efeito ácido sempre com sentindo duvidoso.

Procurei uma mesa ainda vaga e observei que todos bebiam café ou similares embora pudesse perceber um desavisado sorvendo um alcoólico envelhecido e outro saboreando uma cerveja artesanal; pedi um capuchino quando me ofereceram o cardápio e aguardei para ver se aquela palestra valeria mesmo a pena. “Sua bebida, bonitão!”, disse a voz levemente rouca e com tom inquietante enquanto depositava sobre a mesa a xícara com a bebida fumegante. Imediatamente ergui meu olhar e vislumbrei uma morena monumental cujos seios fartos ameaçavam saltar da blusa justíssima como se quisessem me oferecer algo mais que apenas o que havia pedido.

Trocamos sorrisos e ela me deu as costas afastando-se com passos rebolantes enaltecendo o traseiro avolumado dentro da calça legging que caso se esticasse um pouco mais romperia as costuras; antes de retornar para trás do balcão, fez questão de olhar por cima do ombro em minha direção exibindo um novo sorriso provocante; abaixou-se de tal maneira que o traseiro avolumou-se ainda mais descortinando uma visão capaz de ressuscitar até uma múmia egípcia quiçá eu com a piroca alvoroçada dentro da calça.

Vez por outra ela me observava sem muita cerimônia deixando transparecer que havia alguma intenção libidinosa além de olhares e sorrisos; num momento em que ela passou por minha mesa segurei seu antebraço perguntando onde ficava o banheiro; ela deu uma risadinha marota indicando o luminoso avermelhado que brilhava na parede oposta sinalizando a direção pretendida. Levantei e me dirigi ao recinto; até que para um bar o reservado estava em ótimas condições com várias cabines bem conservadas embora ostentasse uma parca iluminação.

Optando pelo mictório de parede pus a rola pra fora e me inclinei o suficiente para desfrutar de uma boa e merecida urinada. “Precisa de uma ajudinha, bonitão?”, perguntou a morena causando um susto daqueles quando senti sua mão quente, delicada e macia segurar a bengala com certa firmeza ao mesmo tempo em que me encarava com um sorriso bem safado. Por um instante permanecemos naquela situação insólita até que ela, tomando a iniciativa, afastou-me da parede pondo-se de joelhos na minha frente e abocando a piroca que já apresentava uma ereção como resposta à provocação.

A morena mamou muito gostoso, porém impedia que eu esboçasse qualquer gesto no sentido de tocá-la exceto quando acariciava sua vasta cabeleira sedosa e ondulada; as sugadas e lambidas eram tão intensas que provocavam ondas de arrepios e leves espasmos em meu corpo sem que houvesse indicação de um clímax inesperado; com uma das mãos ela cingiu o mastro pela base apertando-o com firmeza enquanto prendia a glande entre os lábios apertando-a com certa delicadeza antes de simular uma masturbação vigorosa conservando-a aprisionada e instigando uma provocação ao êxtase.

Ela prosseguiu em seu ato vez por outra erguendo o olhar para mim examinando as expressões faciais que eu me esforçava em ocultar, mesmo quando um arrepio profundo anunciou a chegada do grande final; acelerando ainda mais a masturbação ela apertou um pouco mais a glande entre seus lábios incitando a eclosão de um orgasmo que se deu de maneira irremediável; ejaculei com profusão dentro de sua boca e ela mostrou impressionante habilidade em reter a carga em seu interior até que um último estertor involuntário anunciasse o fim de jogo; ela libertou meu membro impedindo que uma gota de sêmen vazasse entre seus lábios engolindo o resultado de sua maestria oral com uma expressão de regozijo maroto. Ao levantar-se fez questão de segurar meu rosto para um beijo de língua permitindo que eu sentisse o sabor agridoce de sua boca quente e ávida; sem prévio aviso, ela se desvencilhou de mim e retirou-se do banheiro.

Demorei alguns minutos para me recompor e assim que fechei o zíper da calça dois sujeitos entraram tencionando aliviar suas bexigas enquanto teciam comentários críticos acerca da palestra que ao que parecia chegara ao seu término; ansioso me retirei retornando ao salão onde boa parte das mesas já estavam desocupadas e o palestrante já recolhia suas coisas pronto para abandonar o pequeno palco elevado de onde proferira suas considerações. Lancei meu olhar na direção do bar, mas pude constatar que estava às escuras sem qualquer presença atrás dele. Ganhei a rua com passos acelerados prescrutando com os olhos o entorno na busca pela morena boa de boca …, lamentavelmente me vi frustrado na busca já que ela desaparecera sem deixar vestígios.

 

Me restou voltar para casa com uma sensação de ter perdido uma excelente oportunidade com uma mulher deveras instigante; banho tomado, mas ainda com a presença imaginária da morena fui para cama contentando-me em relembrar aquela mamada em um lugar improvável e cultivar a certeza de que voltaria naquele bar apenas para reencontrá-la. E assim o fiz, não apenas uma, mas várias noite sem obter êxito em meu intento. Tudo continuava como sempre: o mesmo palestrante, as mesmas pessoas pouco sofisticadas, o mesmo café, porém quem o servia era um barrigudo mal-encarado com a barba por fazer, uma calvície recalcitrante e um sorrisinho hipócrita.

Quem? A Lola? Sei dela, não!”, ele respondeu com tom de desdém quando lhe perguntei sobre a tal garçonete, permitindo apenas que eu descobrisse seu nome: Lola. Bem que podia ter parado de frequentar o lugar, mas eu insistia torcendo para que Lola, um dia, decidisse voltar e assim nos encontraríamos para algo mais que uma mamada no banheiro. Passara-se mais de mês quando, finalmente, eu a vi …, não no bar, mas na rua. Era tarde da noite e ela estava próximo de um ponto de ônibus teclando freneticamente em seu celular me fazendo supor que esperava por uma condução que a levasse para sua casa.

Estacionei o carro, saltei respirando fundo e fui ao seu encontro preparando todo um discurso para seduzi-la e ansioso por vê-la peladinha sobre uma cama redonda. “Oi! Você? Desculpe …, hoje não tenho tempo pra frouxos!”, respondeu ela ao meu cumprimento com um indisfarçável tom de desprezo me deixando embasbacado. Enquanto eu tentava me recobrar do baque pela resposta insolente examinei-a detidamente: Lola trajava um vestido tipo tubinho curtíssimo e muito colado ao seu corpo valorizando suas formas delirantes e um par de botas de cano alto com salto agulha, ostentando uma pesada maquiagem conjunto que denunciava algo entre um tórrido encontro ou um programa com um cliente abastado.

Respirei fundo e me enchi de coragem olhando ao redor para certificar que estávamos sós; aproximei-me dela e segurei sua cabeleira farta puxando-a com força obrigando que ela deixasse o celular de lado e prestasse atenção em mim. “Olha aqui, sua vadia! Vem comigo agora que vou te mostrar do que esse frouxo é capaz!”, sussurrei em seu ouvido com tom ameaçador esperando que o resultado não fosse um tapa em minha cara. Para minha surpresa Lola exibiu um olhar de loba no cio abrindo um sorriso maroto e colando seu corpo ao meu.

-Então me leva que eu pago pra ver! – respondeu ela com tom insinuante roçando seu ventre contra o meu.

Em questão de minutos estávamos dentro da suíte de um motel que havia nas proximidades e Lola fez um rápido striptease mostrando que por baixo do vestido havia apenas uma delicada lingerie do tipo fio dental enquanto caminhava na minha direção passando a ajudar-me a tirar a roupa; nos agarramos e nos beijamos loucamente com as mãos de ambos percorrendo nossos corpos em uma luxuriosa exploração dos detalhes; não demorou para que ela se pusesse de joelhos diante de mim cingindo a rola rija e tomando-a na boca sem perda de tempo.

A safada mamava com uma maestria impressionante com uma das mãos garroteando minhas bolas que vez por outra também eram sorvidas por sua boca ávida arrancando de mim uma sucessão de gemidos e grunhidos que elevavam minhas sensações a um nível jamais experimentado anteriormente; Lola não poupava esforços em lamber, sugar e devorar meu pau o mais fundo que fosse possível provocando tal alvoroço que beirava à insanidade absoluta.

Tomada por uma impetuosidade avassaladora, Lola levantou-se me empurrando em direção da cama e assim que desabei sobre ela, a fêmea veio por cima de mim, encaixando-se de modo que sua gruta passou a roçar o pau esfregando-o insistentemente; ainda dominando a situação ela se inclinou sobre mim oferecendo seus peitos de mamilos durinhos ao mesmo tempo em que gingava os quadris até conseguir seu intento de conduzir meu membro para dentro de sua gruta. Seguiu-se uma cópula alucinante comigo mamando suas suculentas tetas desfrutando do seu sobe e desce com a enorme bunda operando um verdadeiro bate-estacas contra meu ventre.

Algum tempo depois, Lola quicava sobre meu membro apertando suas mamas e gemendo sem parar, demonstrando um desempenho surpreendente; vez por outra eu segurava sua cintura na vã tentativa de conter seus afã delirante, porém ela não me dava trégua sempre se livrando para prosseguir castigando meu membro e desfrutando de orgasmos e mais orgasmos. “Ahhh! Porra! Gostoso do caralho! Quero ver mesmo se você não é frouxo! Uhhh!”, balbuciava ela com tom embargado sem perder o ritmo dos movimentos cada vez mais céleres e veementes. A bem da verdade eu já experimentava as agruras da limitação fisiológica com um doloroso prenúncio da aproximação do clímax, mas ainda assim esforcei-me ao limite para não desapontar minha parceira.

Deste modo, girei o corpo sobre ela fazendo com que Lola ficasse por baixo enquanto eu imprimia um ataque pélvico contra sua vulva provocando uma nova onda de orgasmos que a faziam tremelicar sob mim enquanto nos beijávamos ardentemente com direito de sugar seus mamilos insolentes; naquele ritmo não poupei esforços dedicando toda minha energia para não desapontar minha parceira, até que o ápice foi atingido comigo experimentando contrações musculares involuntárias acompanhadas de longos espasmos que culminaram em um gozo profuso com jatos de sêmen encharcando Lola que se contorcia tremelicando e gemendo efusivamente em comemoração a um final estupendo. Pouco depois estávamos sucumbidos ante o preço cobrado após tanta dedicação ao embate sexual inesquecível.

Entretanto, aquela gata selvagem não se mostrava plenamente satisfeita deitando sua cabeça sobre meu ventre divertindo-se em provocar-me incitando meu corpo a descortinar uma nova ereção que não tardou em apresentar-se cheia de plenitude. “Vamos, safadão! …, só me contento quando fodem meu rabo!”, disse ela em tom desafiador ao mesmo tempo em que se punha de quatro sobre a cama balançando aquele enorme traseiro cuidando ela própria de acariciar suas nádegas antes de separá-las exibindo o rego que guarnecia um lindo botãozinho corrugado. Com meus brios de macho provocados, tomei posição de logo de início dei uma banho de língua naquele selinho deixando-o bem untado.

Besuntei meu membro com muita saliva e depois de umas pinceladas ao som dos gemidos de Lola parti para o ataque golpeando até obter êxito em invadir o pequeno orifício com o bruto seguindo em frente com estocadas sempre resolutas laceando e facilitando minha penetração; Lola gingava suavemente demonstrando o enorme prazer que sentia em ser enrabada. Quando dei por mim estava socando com força enfiando e sacando minha vara naquela pequenina vítima que havia sido arregaçada por minha impetuosidade; Lola gritava e gemia sempre gingando e também dedilhando sua vulva ampliando os limites de seu prazer que se propagava pelo ambiente até culminar em um gozo mútuo que nos pôs totalmente fora de combate. Derrotado e exaurido perdi os sentidos nos braços dela.

Na manhã seguinte acordei zonzo e com o corpo todo dolorido atestando os efeitos decorrentes da noite anterior; quando examinei a suíte vi que estava sozinho; Lola fora embora deixando em mim um sabor de querer muito mais, embora a felicidade desfrutada fosse um prêmio inabalável. Para minha sorte era sábado e eu não precisava me preocupar com atribulações do trabalho e fui para casa ainda ansioso por um novo encontro com aquela morena insaciável. Para meu azar ela não deixara nenhum contato exceto a lingerie que fora largada como uma espécie de prêmio pelo meu desempenho. Semanas depois fui noticiado da chegada de uma nova estagiária a ser treinada por mim e minha equipe; preparei-me para recebê-la e quase desabei ao ver que se tratava de Lola metida em um terninho executivo comportado, maquiagem discreta e um ar deliciosamente insinuante. Embora tenha me reconhecido fez questão de deixar tudo no campo da impessoalidade e durante a semana assim permaneceu. Na noite de sexta-feira quando retornei de uma reunião encontrei um bilhete sobre minha mesa que dizia: “Nunca fodi com meu chefe! E o banheiro aqui do escritório parece interessante! Volto mais tarde …, se você me esperar!”.

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