Minha jornada iniciava-se muito cedo, pouco antes do sol dar-nos o prazer de sua presença que ao longo do dia mostrar-se-ia quase infernal; eram longos e extenuantes expedientes administrando a extração de minério, seu beneficiamento inicial e seu embarque para a metalúrgica situada em outro estado para que recebesse sua destinação final; esse era o meu trabalho a quase quinze anos; como engenheiro de minas sempre fui apaixonado por minha profissão e mesmo com o peso estafante das minhas atribuições eu me sentia realizado. Infelizmente me afastaram do convívio familiar com esposa e filha vivendo distantes com encontros esporádicos e sempre muito fugazes o que tornava nossa relação mais platônica que essencialmente carnal.
Ao redor da lavra erigia-se um modesto vilarejo com algumas casas de alvenaria construídas para abrigar trabalhadores e suas famílias, rodeadas por um comércio pífio mas funcional para atender às primeiras necessidades e coroadas por uma pequena igreja e um templo evangélico; pela manhã eu me deliciava com os quitutes feitos por Dona Idalina a proprietária de um boteco onde fervilhavam pessoas afoitas em saborear pastéis fritos na hora, pães que ela mesmo assava, um café fresquinho e sempre bem forte como é a tradição além de almoço e jantar mais que faustoso para os padrões da localidade.
No fim da tarde, encerrado o expediente todos retornavam para suas casas assistindo o jornal e depois deitando-se para um merecido descanso; essa era a rotina já que não havia nenhuma espécie de entretenimento disponível, exceto, é claro, pela famigerada casa da luz vermelha onde raparigas mariposavam a espera de alguém que se dispusesse a desfrutá-las mediante módica taxa sempre sobre os olhos vigilantes de Dona Isaura, a cafetina e de Fulgêncio, o responsável por amainar os ânimos mais exaltados após algumas cervejas.
A mim restava apenas o trabalho que alargava-se noite adentro com relatórios analíticos, projeções de produção e respostas aos questionamentos vindos da diretoria. Tudo seguia esse ritmo próprio até o momento em que eu receberia uma estagiária para ajudar-me na administração da lavra bem como cumprir a carga horária indispensável para conclusão de seu curso. Em princípio imaginei que seria uma estudante de engenharia sempre ávida por mostrar-se à frente de todos, mas logo fui informado que se tratava de uma estudante de administração o que me causou certa decepção pois tinha uma imagem um tanto desalentadora desse tipo de profissional.
Dias depois peguei a caminhonete da empresa e rumei até a cidade próxima onde havia um aeródromo destinado ao pouso de pequenas aeronaves para receber a tal estagiária; após rodar quase duzentos quilômetros entre estrada de terra batida e asfalto ruim quedei-me na módica lanchonete interna sorvendo uma cervejinha bem gelada e aguardando a chegada da novata. E quando a vi fui tomado por uma dupla surpresa; em lugar de uma garota com ares de simulada sofisticação vislumbrei diante de mim uma mulher de uns cinquenta e poucos anos com ar contido e despojado ao mesmo tempo em que exalava uma sensualidade discreta, mas inquietante.
Fui ao encontro dela e nos apresentamos sem muita formalidade com abraços e beijos na face; seu nome era Isabel e chegara até ali como resultado de seu esforço pessoal de recomeçar a vida; no trajeto de volta contou-me que fora casada por quase trinta e cinco anos quando foi trocada por uma novinha com preenchimento labial e peitos siliconados graças ao dinheiro amealhado pelo marido enquanto ainda eram casados; o curioso é que Isabel usava de uma divertida franqueza ao ponto de fazer pilhéria de si própria, afirmando ainda que retomara o curso antes interrompido apenas para ter condições de abrir um negócio próprio; desde aquele primeiro momento Isabel me cativou em todos os sentidos.
Não tive nenhum problema com uma presença feminina em um ambiente predominantemente masculino, já que ela fazia questão de vestir-se de maneira casual com roupas largas sem artifícios para se exibir, além de conquistar seus parceiros com naturalidade e objetividade. A medida em que trabalhávamos nossa proximidade ficava acentuada ao ponto de um ser capaz de antecipar o que o outro pretendia. Certa noite, após um dia penoso com direito a Isabel ver-se encharcada por conta de suas idas e vindas entre o escritório e a área de extração, certificando-se de que todos já haviam se retirado para suas casas pediu-me autorização para tomar um banho no chuveiro localizado no vestiário ao que aquiesci sem ressalvas.
Estava eu retornando da sala do CPD quando ao passar em frente ao vestiário, cuja porta estava escancarada, vislumbrei a nudez de Isabel que de costas enxugava-se calmamente; senti de pronto uma ereção surgir vibrando dentro da calça e sem saber porquê permaneci onde estava apreciando aquela visão deliciosa; Isabel tinha um corpo fofinho com nádegas roliças e ao pôr-se de lado constatei o desenho eloquente de mamas fartas com bicos saltados; era a primeira vez também que eu a via de cabelos soltos que lhe concediam um ar mais atraente causando enorme alvoroço dentro de mim.
No instante em que ela se voltou me encarando pensei que poderia ser vítima de uma acusação de comportamento abusivo, mas para minha surpresa ela abriu um largo sorriso enquanto acariciava suas tetas com as próprias mãos. Isabel não dizia nada apenas me fitava com uma expressão intrigante; tinha um olhar incendiário, mordiscando os lábios e vez por outra passando a língua entre eles. Tudo era uma questão de oportunidade não importando onde estávamos nem quem éramos; o desejo que vibrava em mim palpitava nela bastando apenas uma faísca para que tudo se tornasse um tesão em chamas; sem pensar nas possíveis consequências, avancei em direção a ela, nos abraçamos e começamos a nos beijar desatinadamente.
“Que loucura! …, você é casado! E ainda por cima meu chefe!”, balbuciava elas quando nossas bocas se separavam apenas tempo suficiente para que retomássemos nossa entrega; os beijos prosseguiram ao mesmo tempo em que minhas mãos sentiam aquela pele quente e acetinada que arrepiava-se ao meu toque apertando suas nádegas ou beliscando seus mamilos; num acesso de impetuosidade, Isabel se pôs de joelhos perante mim abrindo minha calça com gestos atabalhoados até conseguir libertar meu membro cuja rigidez a fez suspirar; ela o tomou na boca me presenteando com uma mamada enlouquecedora que me fazia gemer e grunhir acariciando seus cabelos e vibrando com as sensações experimentadas.
A certa altura, fiz com que ela ficasse de pé e segurei sua mão saindo do vestiário procurando um lugar onde pudéssemos extravasar o desejo que queimava em nossos corpos e almas; chegamos ao refeitório e eu a pus sobre uma mesa abrindo suas pernas e apreciando a visão daquela bucetinha lisinha e levemente rechonchuda; comecei explorando-a com a ponta dos dedos, dedicando especial atenção ao clítoris cuja proeminência era deliciosamente alarmante; esfreguei-o com o polegar e depois o pressionei entre o indicador e o médio tornando a esfregar o polegar; repeti o gesto tantas vezes até obter o êxito pretendido de fazer Isabel explodir em uma sequência de orgasmos que vertiam de sua gruta ao som de seus gemidos e gritinhos com ela murmurando súplicas para que eu não parasse de acariciá-la no lugar certo.
Algum tempo depois decidi substituir os dedos por minha língua desfrutando do sabor agridoce de seu néctar e provocando mais gozos profusos que deixavam Isabel atordoada de prazer. “Ahhh! Uhhh! Vem me fuder! Vem!”, balbuciou ela tomada por um estado de absoluto êxtase; olhei para ela e sorri tomando posição; levantei suas pernas segurando-as na altura dos joelhos e mantendo-as flexionadas enquanto pincelava minha rola em sua greta alagada em um gesto de instigante provocação; Isabel me encarou com um sorrisinho malicioso e cuidou de segurar suas pernas por baixo dos joelhos mantendo-as dobradas e abertas.
Segurei então suas ancas apertando-as com força estocando com movimentos pélvicos contundentes até atingir meu objetivo enfiando a pica quase que inteira dentro de sua rachinha apertada; ao sentir-se preenchida pelo macho, Isabel não conseguiu segurar um gemido estridente que ecoou pelo ambiente amplo e vazio enchendo-o com sua lascívia; dei início a uma sucessão de movimentos intensos e profundos produzindo som característico de carne contra carne ao mesmo tempo em que meu esforço redundava em mais orgasmos sacudindo o corpo de minha parceira.
Isabel me pediu beijos e eu me inclinei sobre ela apoiando as mãos sobre a mesa e cerrando minha boca contra a dela sufocando-a com beijos arredios onde nossas línguas entrelaçavam-se em uma dança repleta de volúpia desmedida; vez por outra, eu cuidava de lamber e sugar seus mamilos durinhos mordiscando-os suavemente fazendo-a soltar gritinhos histéricos; eu apertava aquelas mamas fartas e não me cansava de mamá-los sem me descuidar dos movimentos pélvicos sempre veementes e profundos, proporcionando a ela mais do que ela ansiava.
Creio que o tesão entre nós era de tal magnitude que não havia razão para interrupções, motivo pelo qual em ostentava um desempenho que me surpreendia e suponho que a ela também; nossos corpos suavam em profusão e nossas respirações eram arfantes sem beirar seus limites demonstrando que não haviam barreiras suficientes capazes de impedir nossa entrega luxuriosa. Em dado momento, Isabel pediu para ficar por cima e eu não lhe neguei esse prazer; mudamos de posição e ela incumbiu-se de usar a própria mão para conduzir meu membro para dentro de sua vagina iniciando um rumoroso movimento de sobe e desce enluvando e desencapando meu pau com desmedida destreza.
Inclinada sobre mim ela exigia que minha boca desfrutasse de seus mamilos que ela esfregava em meu rosto num gesto de alucinante provocação da qual eu não me furtava saboreando-os avidamente ouvindo Isabel gemer e gozar acariciando minha cabeça e mantendo-a próxima de suas mamas; pondo-se de cócoras sobre mim ela começou a quicar com uma veemência quase atroz sempre golpeando como um verdadeiro bate-estacas impiedoso que não almejava minha derrota, mas sim postergar sua vitória insana. E foi dessa maneira que ela conseguiu seu intento quando fui açodado por espasmos involuntários e fortes contrações musculares que resultaram em um gozo quase diluviano que abarrotou suas entranhas com meu sêmen quente e espesso.
Ela fez questão de permanecer sobre mim deliciando-se com a sensação do pau murchando dentro de si enquanto nos beijávamos incessantemente. Estávamos exauridos e por essa razão acabamos dormitando na posição em que nos encontrávamos; não sei quanto tempo depois, fui acordado ao sentir a boca de Isabel colando-se à minha incitando por mais beijos que lhes ofereci apertando-a contra mim. Ficamos naquele clima de provocantes insinuações até o momento em que ela sugeriu que tomássemos um banho juntos; imediatamente corremos para as duchas coletivas nos divertindo sob os jatos de água morna e revigorante.
-Fode meu cu com esse caralho gostoso? – pediu ela em tom de súplica enquanto ensaboava meu pau com as duas mãos – Mata minha vontade, por favor!
Embora tomado de surpresa com o pedido de Isabel não hesitei em atendê-lo; Isabel deu-me as costas apoiando-se nos azulejos abrindo as pernas e empinando seu lindo e volumoso traseiro; pus-me de joelhos separando suas nádegas e passando a linguar o buraquinho mimoso chegando a enfiar a ponta da língua deixando minha parceira enlouquecida gemendo e tremelicando. Retomei minha posição e usei uma das mãos para pincelar a cabeça da rola ao longo do rego pouco antes de dar os primeiros cutucões vigorosos; já na terceira tentativa obtive êxito arregaçando o danadinho causando tal alvoroço em Isabel que não se conteve em gritar e rir nervosamente cheia de tesão.
Não demorou para que eu estocasse com força enterrando e sacando a rola do cuzinho de minha parceira que por sua vez deliciava-se em ser enrabada; foi uma foda anal que jamais sairá de minha mente, principalmente porque Isabel era uma mulher pra lá de fogosa ora rebolando, ora gingando estimulando-me a prosseguir até o máximo limite que sobreveio no momento certo com meu corpo vibrando enquanto ejaculava no buraquinho laceado de minha parceira. Esforçando para nos recuperarmos desse último embate sexual retornamos para o refeitório desfrutando do largo sofá de tecido que ficava na sala de descanso onde, mais uma vez, acabamos ferrando no sono que tornou-se pesado e incontrolável.
Quando dei por mim o sol já principiava rasgar o horizonte pondo-se em marcha para mais um dia; olhei ao redor e vi que estava sozinho; um tanto sobressaltado pulei do sofá recolhendo minhas roupas que estavam pelo chão e correndo para meu escritório onde tentei me recompor da melhor forma possível; voltei para o refeitório onde já serviam o café da manhã que desfrutei tal era minha fome; todos me olhavam com surpresa, pois jamais comi tanto como naquele dia. Quando perguntei por Isabel, o encarregado de transporte me respondeu afirmando que ela pedira uma carona para a cidade e que levava sua bagagem. Um tanto decepcionado voltei para minha sala e remexendo em minha mesa encontrei um bilhete dela que dizia: “Muito obrigado pela noite maravilhosa, mas sei que isso não vai dar certo. Você é casado e eu não quero me machucar outra vez. Jamais me esquecerei de você!”; guardei o bilhete para sempre relembrar a oportunidade que Isabel me propiciara de sentir-me feliz e realizado na vida.
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