Vou comer essa guria!
Esse pensamento passava pela minha cabeça desde a entrevista de emprego e voltava toda vez que o RH da empresa me chamava… Vai ser gostosa assim lá em casa!
Desde a primeira vez que eu a vi… Não, minto. Desde quando ouvi sua voz: doce, suave, delicada e meiga. Sabe aquela voz de menina adolescente ninfomaníaca?
É, eu imaginei que sim, seu puto safado!
E apesar de apenas conversarmos de maneira formal, no primeiro ‘hmmm’ que ela disse pelo telefone eu fiquei de pau duro em sete segundos.
Claro que ela não poderia ser menor de idade ou não estaria trabalhando. E, sendo adulta, mas mantendo aquela voz estava ótimo para mim. Já tenho problemas demais.
Acho que ela não foi muito com a minha cara quando me viu.
Claro; eu estava de barba por fazer, a camiseta deixava um pedaço da tatuagem aparecendo e; apesar dos meus esforços, não acredito que consegui disfarçar a cara de ressaca.
Onde já se viu encher o caneco para comemorar um trampo?!?
Ah, porra. Eu tava fodido e mal pago. Se você ainda mora com sua mãe pode não entender, caso você se vire sozinho desde os dezesseis anos sabe muito bem como é.
Inclusive, foi durante a bebedeira com alguns camaradas que um deles disse: ah, aquela gorda.
Mas mesmo antes de vê-la eu sabia que não podia ser verdade. Deus não podia ser um bastardo tão fodidamente cruel para colocar aquela voz deliciosa em uma menina feia. E além do mais, o cara que disse aquilo soou como um moleque amargo que não consegue comer ninguém.
Quando vi com meus olhos tirei a prova real: sim, existe um deus e ele é bom!
E o Berne, apesar de ser meu camarada, é um puta cabaço babaca cuzão.
Embora eu confesse que meu sono alcoolizado foi assombrado por uma estagiária espinhenta.
Na manhã seguinte me encaminhei para o escritório no horário previamente marcado: sete e meia da manhã. O porteiro me avisou que antes das oito horas ninguém estaria lá. Maravilha. Fumamos um cigarro discutindo amenidades antes de eu finalmente andar os vinte metros até o prédio da administração. Passei pelas portas observando distraidamente até encontrar meu destino: RECURSOS HUMANOS.
A porta estava entreaberta, bati. Barulhos de alguém sobressaltado de susto lá dentro, olhei, tinha um guri sentado atrás de uma escrivaninha. Um moleque deveras delicado.
– Bom dia – arrisquei.
– Vai ter que esperar – bufou ele sem olhar para mim.
– Sem crise.
Sem esperar convite sentei em um sofá confortável com cobertura imitando couro preto, mas era uma boa imitação: tinha até aquele cheiro gostoso.
Ele levantou da escrivaninha e foi até uma mesa no canto, uma mesa bem pequena. Ficou lá, quieto, com uma cara de criança que foi flagrada experimentando os sapatos do pai.
Ou talvez da mãe.
Melhor me distrair antes que tenha uma crise de riso e o guri um ataque dos nervos.
Sempre achei escritórios estéreis embora este, eu admito, fosse um ambiente aconchegante. Não sei por quê. Nada novo: arquivos de metal cinza-esverdeado, estantes altas repletas de fichários com informações dos empregados, computadores e impressoras, office-boy com cara de bunda, mesas…
Ah, a mesa dela era muito maior que a dele e, na dele não tinha uma placa com o nome. É, sim, eu conheço subordinados, filho. Você pode me olhar com ar de desprezo porque trabalha no escritório, mas estamos na mesma merda.
Credo, cara. Que amargura! Foco, filho. Você não veio aqui para implicar, mesmo que mentalmente, com ninguém. Está aqui para falar com a Lara. Me mexi um pouco quando cruzei as pernas e dei uma espiada na placa com o nome completo dela coçando o queixo na minha melhor pose ‘não se preocupe comigo’. LARA PARANÁ GÓES.
Sério? Paraná? Tipo… PR?!?
Forçou a barra, parceiro. Forçou feio. Esquece, não cabe a mim julgar.
Foi quando meu devaneio foi interrompido por uma voz que eu pensei conhecer. Digo, era ela sim. Pelo telefone sua voz era deliciosa só que ao vivo… Não tenho palavras para descrever e olha que meu vocabulário é bem extenso.
Ela disse ‘bom dia’ para uma tal de Maria e foi chegando mais perto enquanto cantarolava algo que não reconheci. Na verdade ela não estava chegando perto de fato já tinha posto um pé para dentro da sala bem a tempo de eu me levantar.
– Oi – disse ela de um jeito esquisito. Como se fosse dizer algo diferente, mas trocado as palavras quando se deparou com alguém inesperado.
– Bom dia – respondi e não sei se contive um sorriso idiota.
Ela se encaminhou para sua mesa tirando os fones de ouvido e sentando-se. Regulou sua cadeira na altura certa apertando um pouquinho os olhos, talvez pensando: alguém anda mexendo aqui.
Lara tinha no mínimo um metro e setenta, com toda a desenvoltura delicada de mulher, mas sua voz e seu rostinho eram de uma menina. Não acredito que tivesse mais de vinte e um anos completos.
Uma linda menina morena de longos cabelos castanhos e bochechas fofinhas. Seus olhos eram sérios, mas brilhantes e inteligentes com um tom castanho-esverdeado, ou talvez o contrário, até hoje não me decidi.
Estava de calças jeans um tanto largas, mas não o suficiente para esconder toda aquela bunda gostosa e as coxas grossas. Uma jaqueta preta cheia de bolsos, apenas os dois botões de cima abertos e a blusinha por baixo cobria até o pescoço, deixando seus seios generosos bem juntos. Calçava tênis que apesar de limpos já estavam bem surrados, junto com a trança um tanto desmazelada que lhe caía sobre o ombro direito e a pontinha praticamente pincelando o mamilo lhe davam um pequeno toque de charme desleixado.
Perfeita.
Não confio em pessoas demasiadamente sérias.
Ela pediu meus documentos e conversamos formalmente enquanto ela mexia no computador, fazia anotações e falava comigo. Tudo junto. Sempre invejei a agilidade feminina, fazendo tanta coisa ao mesmo tempo com facilidade.
Lara ainda fazia aquele ‘hmmm’ de vez em quando e agora o som tinha um biquinho que combinava perfeitamente, além da mãozinha direita com o indicador brincando enrolando a pontinha da trança.
Mesmo que eu não houvesse conseguido o emprego, aqueles valiosos vinte minutos valeriam por todo o meu dia. Ela era um tesão e ainda assim me hipnotizou usando apenas os olhos, a boca, as mãos e o cabelo.
Já se passaram quase oito meses desde este dia e ainda me lembro.
Acho que estou apaixonado.
Não tem nada melhor para estragar meu dia do que ter que dar uma mijada em um funcionário que apesar de trabalhar muito bem é folgado e boca dura.
Márcio começou bem, funcionário exemplar e trabalhador durante o período de experiência. Inclusive aprendeu um pouco das outras funções conseguindo fazer o seu trabalho e dar alguma assistência a alguém que estivesse se batendo. Passado o período de experiência ao invés de relaxar em seus deveres, como a maioria, ele continuou do mesmo modo. Até subiu uma função.
Sendo assim, os problemas são de outra ordem.
Por exemplo: algum empregado com mais de dez anos na empresa faz algo de tal jeito, Márcio olha e diz: não, não acredito que vá dar certo. Depois que desmorona, ele dá de ombros sem uma palavra, mas dizendo: eu não disse?
Ou: alguém faz um remendo a toque de caixa e escreve PROVISÓRIO e por esquecer ou por estar ocupado com outras coisas deixa deste jeito por um tempo. Logo está escrito PERMANENTEMENTE PROVISÓRIO.
Ah, e a última: ontem ele estava na porta da serraria gritando algo para alguém a plenos pulmões pela aparência das veias do pescoço. É óbvio que com todos os motores, serras, plainas e caminhões no pátio não seria ouvido. Márcio rasgou uma caixa de papelão e escreveu com graxa: SABIA QUE TODO VIADO É SURDO???
Eu não sei ao certo, mas me parece que ele tem um senso de humor diferente e muitos apreciam. Seu excesso de confiança, nem tanto. Seus superiores imediatos tem alta estima por ele, pois Márcio trata todos com uma cortesia desinteressada que os surpreende. Não é puxa-saco e nem é sinal de submissão sua, é o jeito dele. Eu acho que é algo que herdou do seu período nas forças armadas.
Vou conversar com ele, depois.
Me debrucei sobre a janela para esperar o movimento do refeitório diminuir para poder almoçar em paz. Os empregados saiam fazendo o escarcéu típico dos setores mais baixos e menos remunerados. Apesar disto, parecem sempre felizes. Já ouvi um ditado deles: eu me fodo, mas eu me divirto.
Alguns olhares foram desviados na minha direção, cotoveladas e depois cochichos. Gratificante, eu admito. Ainda mais que eu não me acho tão gostosa assim. Tenho que perder uns quilinhos e cuidar daquele pouquinho de celulite na parte detrás das coxas.
Mas pensando bem, sou eu ou a guria da limpeza. Ou a tia da cozinha, e ela é apenas trinta e sete anos mais velha que deus.
Claro que trabalhar em escritório tem suas vantagens. Nenhuma delas tem a pele macia como a minha, nem cabelos tão bem cuidados ou mãos e pés tão lindos como os meus…
HÁ! QUEM QUER ENGANAR, MOCINHA??? QUEM TRABALHA NO PESADO QUER SUSTÂNCIA! ASSIM COMO NAS REFEIÇÕES, MULHER TEM QUE SER FARTA!!! TEM QUE TER PEITO, COXA E BUNDA!!!
Ah, mas eu tenho! Alguns dos meus quilinhos a mais estão muito bem distribuídos. Certo, talvez um pouquinho mais de peito e menos barriga seria bom. E celulite não é coisa de menina magrela! Eu tenho meus atributos, sim, senhor!
Parece meu pai falando. Sempre gritando por trás do espesso bigode, sempre me censurando. Por que será que ele é assim?!?
PORQUE EU NÂO QUERO QUE A MINHA PRINCESINHA FIQUE BANCANDO A BISCATE!!!
Ah, eu não estou bancando. Eu SOU biscate. E das boas!
Olha só! Que tal aqueles cinco caras que passaram e ficaram me olhando? Em vez de ir almoçar eles podiam vir até aqui e ME COMER.
Imagina só: eu, peladinha, ajoelhada no meio deles formando um círculo. Me apalpando, me chamando de tudo, me apertando, me beliscando, uns tapas na bunda, batendo com o pau na minha cara até eu ficar louca de tesão e montar num deles enquanto outro me enraba, comendo meu cuzinho, bundinha bem empinada para entrar tudo. E eu, gulosa, fico pulando com duas picas atoladas até o talo. Seguro um pinto que estiver sobrando e enfio na boca enquanto bato punheta nos outros dois. Vamos rolando pelo chão, eles trocando de buraco até todos me foderem de todo jeito antes de gozarem gostoso na minha cara e na minha boca.
O que acha? É biscate o bastante?!?
– Não vai almoçar, Lara? – perguntou meu assistente, me despertando do meu devaneio devasso.
– Já, já eu desço. Preciso ir ao banheiro.
E precisava mesmo! Gozei rapidinho e o mundo me pareceu um lugar um pouquinho melhor. Melhor ainda seria uma trepada bem dada. Me recompus e desci almoçar.
Enquanto eu passava pela catraca de entrada, Márcio estava saindo pela outra com um palito de dentes no canto da boca e um copo de café. Foi impressão minha ou ele estava sorrindo?
Aproveitei a deixa de cumprimentar a menina da limpeza e olhei para trás discretamente, mas ele não se virou. Fiquei curiosa para saber o que ele estava pensando.
Vou comer essa guria!
Era só nisso que eu pensava praticamente há oito meses!
Trombei com alguém no corredor.
– Foi mal, fera.
– Lara quer falar com você. De-pois – disse o assistente dela que nunca foi com a minha cara.
– Valeu – respondi.
Viado,
‘De-pois’ significa a partir das quatro e quarenta e cinco. Pensando bem, já desconfio do porque deste encontro quase no final do expediente. Cartão ponto, só pode.
Bom, se eu tenho pequenos atrasos posso compensar na saída, não? Embora eu não esteja efetivamente trabalhando e apenas deixando tudo mais organizado para o dia seguinte. E tem outra, sempre volto dez minutos antes de terminar meu horário de almoço.
Minha consciência está limpa, então, foda-se.
A tarde passou devagar demais, provavelmente por saber que iria falar com ela. Não estava preocupado, estava ansioso. Quando enfim o assistente dela saiu da administração era a hora. Ele sai antes, pois tem uma permissão especial por estudar. Sendo assim seríamos só eu e ela.
Avisei o capataz que precisava sair antes.
– Encrencado?
– Talvez.
– Antes no seu do que no meu – disse ele dando de ombros.
Antes de descer até o escritório passei no banheiro jogar uma água no rosto e no cabelo, tirar a camiseta e jogar uma água no resto também para pelo menos tirar o grosso da serragem, sujeira e suor.
Apesar da porta aberta alguém bateu.
– Sim, claro. Sente-se que eu volto logo – respondi encerrando meu assunto no telefone e iniciando com Márcio. O que eu menos tenho é tempo!
Levantei e fui até o arquivo, abri a gaveta de cima manuseando papéis mais recentes. Ouvi a porta sendo encostada.
– Hmmm – ops! Escapou! Juro que…
Ele suspirou? Não, acho que não. Afinal ele é o único empregado que não entra aqui com aquela cara de cachorro-que-caiu-da-mudança quando sabe que está encrencado. Para ser sincera ele até me parece meio desafiador.
Só que hoje eu tenho uma surpresa. Quero só ver a cara dele depois dessa! Droga, isso vai ser constrangedor. Para ambos, provavelmente. Certo, estou enrolando. Só vou amarrar meu cabelo e resolvemos tudo.
HÁ! LARA!!! EU TENHO QUASE CERTEZA, MAS, ME DIGA, MOCINHA. QUANDO VOCÊ FAZ ESSAS COISAS, ESSE SEU CHARMINHO, VOCÊ SABE O QUE PASSA PELA CABEÇA DOS HOMENS? SABE QUE PARECE UMA PUTINHA?!?
Cale a boca, papai. Não me amole.
– Bom – comecei, afastando uma mecha para trás da orelha – Acho que no fundo você já desconfiava que isto iria acontecer.
Entreguei-lhe a folha com a advertência.
Acho que me perdi em pensamentos durante algum tempo. Enquanto ela amarrava o cabelo para ser específico.
E não importa se é sua mãe, esposa, irmã, professora, namorada, amante ou amiga. As mulheres simplesmente odeiam quando nós não prestamos atenção enquanto elas estão falando e explicando com todos os detalhes possíveis e aí você se vira e diz ‘hã?’. Sabe? Mano, cê tá muito fodido! Certo. Amarrando o cabelo. Ela levantou ambos os braços, de perfil para mim, seu peito ficou mais inclinado e apareceu uma nesga da barriguinha entre a barra da blusa e o cós da calça de cintura baixa. Aquela bunda linda ficou mais gostosa que nunca, suas coxas grossas bem generosas na calça tão justa que mesmo suas panturrilhas apareciam com destaque.
Viu? Eu prestei atenção! Essa vez não valeu.
Certo. Terra chamando.
Ela sentou-se de novo e entregou uma folha na minha mão, ainda quentinha, recém saída da impressora. Em caixa alta, centralizada, negrito, itálico e sublinhada para poder passar toda a sensação possível da gravidade do problema que fosse pairava uma palavra agourenta.
ADVERTÊNCIA
Fica V. Sª…
Engraçado, quando me chamam de qualquer coisa, até de filho da puta, dependendo do grau de amizade, lógico, eu não me incomodo. O problema é quando são demasiadamente respeitosos comigo. Algum alerta acende na minha cabeça. “Vossa Senhoria” começam eles e onde podem terminar? “Não havendo mais interesse em mantermos nosso Contrato”? “Seus serviços não são mais necessários”?
Quem sabe a sempre popular: “Convidado a se retirar do recinto”?
Modos polidos de te mandarem ir se foder.
Enquanto pensava fui lendo.
Blábláblá. Falta(s) disciplinar(es).
Eita, porra! No plural ainda. Não soava nada bem. Bem ruim na verdade. Certo. Li de novo, como que esperando que houvesse lido errado. Não, era isso mesmo.
– Mas eu tenho apenas uma advertência verbal – protestei – Então…-
Não, não, não. Hoje você leva três pelo preço de uma.
– Hein? – perguntou ele com uma sobrancelha arqueada.
– Os atrasos. É a parte principal, não posso fazer vista grossa.
Márcio abriu a boca e eu levantei a mão, pois já sabia o que ele iria replicar.
– Sei que você compensa voltando mais cedo na hora do almoço. Você retorna mais cedo mesmo quando não se atrasa, então, se justiça fosse feita perante este fato você tiraria uma semana de folga…
– Se… A única palavrinha que tem mil letras. Desculpe. Certo, agora qual o outro motivo de advertência?
– Algumas pessoas – comecei falando pausadamente – Estão reclamando sobre você questionar a autoridade delas. Sei que resolvem algumas coisas vocês mesmos e isso não é problema meu. Mas continuam me aborrecendo sem uma queixa plausível para uma advertência formal. Encurtando, reclamaram que você supostamente estaria apreciando sua punição.
– Não – disse ele com a mão esquerda escondendo um sorriso – Ambos sabemos que ele não disse isso.
Márcio falou como se soubesse quem. Provavelmente sabia mesmo.
– Não foram estas palavras, mas não muda o conteúdo. E temos a terceira – virei o monitor do pc para ele que suspirou um palavrão baixinho.
Meu assistente também monitora as câmeras de vigilância e me avisou sobre o ocorrido, mas não o conteúdo em si. Talvez tenha ficado com vergonha de dizer e eu fui toda inocente, claro, checar.
Pois bem, Márcio saiu para o pátio fumar no horário de expediente, o que é permitido embora não seja encorajado. Olhou para os lados, puxou e acendeu um cigarro. A primeira tragada foi profunda e expelida lentamente com uma visível feição de prazer em seu rosto. Ele olhou para dentro da serraria por alguns segundos, tenho certeza que certificando-se que não estariam precisando dele. Ficou com o pé esquerdo encostado na parede olhando para o nada e fumou mais ou menos até a metade do cigarro. Então, com o cigarro no canto esquerdo da boca olhou para os lados de novo e desta vez com mais cuidado. Parecia um guri pronto para alguma diabrura. Andou até um cantinho onde os barracões se juntam e espiou novamente, tirou o pau para fora e deu uma longa mijada. Terminou e chacoalhou, tive a impressão que ficou levemente maior.
Sim, olhei mesmo, não pude evitar.
Fala sério! Às vezes eu adoro meu trabalho!
E, caso ele resolvesse bater uma bronha ali mesmo eu continuaria olhando até ele terminar. Pois, no meu caso, pelo menos, quando eu não tenho com quem fazer me dá mais vontade ainda. E tem ainda o fator que meus dias estão chegando e fico quase louca de tanto tesão.
Ela estava me olhando com os cotovelos sobre a mesa e o queixo apoiado nas mãos, os punhos do moletom branco um pouco grande demais para ela deixava só seus dedinhos de fora. Suas bochechinhas, além de lindas, estavam coradas embora eu não visse vergonha em seus olhos.
– O que acha? – perguntou sorrindo de leve.
– Que temos um vigia viado – respondi emburrado – Aquele close foi completamente desnecessário.
– Não banque o engraçadinho – ela replicou estreitando os olhos, mas ainda sorrindo.
Com os olhos sérios e aquele sorriso Lara parecia um jogador de pôquer tentando manter uma expressão impassível embora com uma mão boa demais.
– Esta – explicou ela voltando o monitor para a posição original – Vai como advertência verbal. Mas vai ter que assinar pelos atrasos.
– Obrigado, meu anjo. Salvou minha pele.
– Também seria bom se você não fosse tão petulante com os gerentes.
Eu poderia dizer que o gerente de vendas não sabe porra nenhuma sobre afiar serras, trocar correias ou montar cargas. Mas me limitei a responder:
– Vou me comportar, prometo.
– Talvez você pense que estão lhe perseguindo e, talvez você esteja certo. Veja pelo lado positivo: há alguém protegendo você também. Se puxar pela memória vai descobrir que muitos foram demitidos sem ter aprontado metade do que você já fez.
Não era o discurso padrão do RH, não exatamente pelo menos. Mas Lara, apesar de não falar de modo mecânico, quase frio, parecia falar como alguém pensando em outras coisas para fazer.
Falava um pouco e clicava o mouse, movia os olhos para o monitor sempre que clicava. Sempre cinco segundos. Clique. E durante este tempo seu indicador movia-se pela bolinha entre os botões do mouse que eu nunca lembro o nome, mas uma menina fazendo isso me lembra uma coisa que elas fazem. Uma mensagem subliminar quem sabe.
Uma das estantes atrás dela tinha portas com vidros e concentrei meu olhar no reflexo para descobrir o que ela estava vendo no computador.
Era meu vídeo…
Por alguns segundos fiquei sem saber o que pensar e quem dirá o que fazer sobre a situação. Minha reação foi óbvia.
Vou comer essa guria. E é hoje!
Me levantei rápido, a minha cadeira correu fazendo um ruído de fricção pelo piso de madeira encerado. Agarrei-a pelo cabelo fazendo com que contornasse a mesa. Lara me olhava nos olhos com uma expressão de espanto, mas se fosse gritar já teria feito. Com ela do mesmo lado comecei a puxar o pau para fora, mas ela ajudou com suas mãos ágeis abrindo o cinto e minha calça rápido. Dei um puxãozinho no rabo de cavalo para nossos olhos se encontrarem, bem de leve, pois Lara é uma menina alta. Não vi dúvidas em seu olhar. Ouvi o clique do botão da calça dela sendo aberto e o zíííííp!er correndo.
Ainda segurando-a pelo cabelo forcei ela de joelhos. Puxei o pau para fora que pulou quase batendo no rosto dela, que começou a se afastar. Manobrando-a pelo rabo de cavalo puxei ela mais perto, Lara virou a cara.
Bati com o pinto na bochecha dela, estalando, ela deu a outra face que também golpeei. Lara virou de frente com um suspiro e bati com a glande em seus lábios; mas de leve, esfreguei e pincelei a cabeça em sua boquinha. Ela abocanhou sem usar as mãos.
Chupava rápido, ruidosamente, mas não passava muito da cabeça. Peguei-a pela nuca e forcei sua cabeça contra meu pau. Lara apertou os olhos com força e teve um espasmo na garganta agarrando a glande. Soltei e ela subiu até o pau sair de sua boca com uma sonora sucção, respirou de modo entrecortado antes de umedecer os deliciosos lábios, fechar os olhos e voltar a chupar por conta própria.
Corri o polegar acariciando sua bochecha esquerda e ela abriu seus olhos castanho-esverdeados, ou talvez fosse o contrário, me olhando de baixo para cima enquanto movimentava o pescoço para frente e para trás suplicando: sim, sim, isso, isso.
Com essa carinha de anjo e é tal da boqueteira…
Agarrei seu cabelo, ela agarrou meu pau. Segurou com a mãozinha direita fazendo sinal de OK enlaçando a base com o polegar e o indicador. Continuei segurando seu rabo de cavalo, mas Lara já fazia o vai e vem sozinha.
Tudo aconteceu rápido demais para que eu pudesse pensar então eu resolvi dar. Simples assim. De certa maneira, eu estava pedindo por isso, acho eu. E o modo arrebatador que ele agiu foi inacreditavelmente sensual. Eu sempre fui o membro dominador em todos meus relacionamentos e experimentar o outro lado da moeda estava sendo extremamente prazeroso.
No momento que Márcio agarrou meu cabelo ele me ganhou. Nada disso passava pela minha cabeça. O que eu imaginava era mais uma de minhas fantasias meticulosamente planejadas e ensaiadas exaustivamente com tantos detalhes quanto fosse possível.
Minhas próprias películas de sexo explícito.
Nunca reveladas. Nunca compartilhadas. Nunca cumpridas.
Senão em sessões de siririca.
Não hesitei em nenhum momento. Talvez ele tenha tido esta impressão quando ele puxou o pau; um belo de um pau, e eu virei o rosto. A minha única preocupação era a porta que embora estivesse encostada não estava trancada. E se alguém aparecesse? Me perguntei.
Descobri que me pegariam levando uma surra de pica. Na cara. Depois ele ainda esfregou na minha boca! Aquele gostinho de pinto! Quem é que resiste?
Bom, eu, não!
Claro que caí de boca e não me preocupei mais se alguém iria entrar, no fundo eu ia adorar. Ei, quem sabe fosse meu pai! E caso ele entrasse teria afinal a prova que sua filhinha era uma putinha.
Sim, senhor. Uma putinha tarada em chupar pau. Boqueteira gulosa. Juro que eu iria me virar e sorrir para ele com a pica na boca e dar uma piscadinha. O velho ia cair duro, sem dúvidas.
Fui chupando mais e Márcio me forçava de leve a ir mais fundo a cada chupada. Ótimo para os dois. Ele exerce seu poder sobre mim e eu tenho um pau inteirinho para chupar, a cabeça alargando a garganta e… Desculpe, tive que tirar da boca fazendo careta.
Ui-ui, ui-ui-ui!!! Eca! Pelo na minha boca!
Não me leve a mal, adoro pagar boquete, sou gulosa, deixo gozar na minha boca e até engulo. Meu único nojinho é em relação aos pentelhos. Eles bem que podiam pelo menos aparar! Adoro barba, mas pentelho é foda!
Tomei fôlego e recomecei a chupar fazendo minha melhor manobra para caras afobados: aquela carinha ‘menininha-encarando-pauzão’. Olhando ele com a cabeça baixa, dando a impressão que os olhos ficam maiores e um ar submisso, uma expressão inocente.
Márcio alisou minha bochecha com o polegar.
Viu? Funcionou!
Também aproveitei para enlaçar a base do pau evitando os pelos pubianos.
Tomadas essas devidas precauções pude aproveitar melhor uma das minhas favoritas seções da vida: sexo oral. Quando eu era mocinha adiei ao máximo a perda da virgindade. Morria de medo, sabe, do fato acabar ficando estampado na minha cara. Descontei chupando todos os meninos que descolava. Desde então é um ato muito especial para mim. Posso inclusive ir além. Já que estou de joelhos diria que é algo religioso.
Gosto de ir devagar, saboreando a textura e as curvas da cabeça enquanto vou meneando a língua ao redor dela, a mudança da espessura quando a glande passa pelos lábios fazendo barulhinho. Bem molhado e confortável. Depois contraindo as bochechas quando sugo bem forte. Suspirando e gemendo enquanto chupo tudinho e meu quadril flexiona-se antecipando o prato principal.
Coloquei Lara de pé ainda segurando-a pelos cabelos e ela sentou sobre a mesa. Empurrei delicadamente e ela deitou-se. Descalcei seus tênis e então a calça e a calcinha tudo junto, sua meia direita veio de brinde. Joguei suas roupas no chão que caíram espalhadas com um som abafado.
Segurei seus tornozelos e senti sua pulsação com o polegar esquerdo. Acelerada. Desci as mãos acariciando suas panturrilhas delicadamente delineadas até onde se conectam com coxas consideráveis, grossas e macias. Abri bem suas pernas. Ela levou a mãozinha em concha sobre a buceta e dei um tapinha gentil, ela soltou um gritinho agudo e sorriu. Chupou o dedo médio e o indicador, molhou e massageou seu clitóris, circulando-o, respirava lenta e profundamente. Antes que seus dedinhos pudessem descer mais segurei seu pulso e pousei sobre a mesa, paralelo ao pescoço de Lara que resmungou frustrada… Ah, será que ela está com…
Ai-meu-deus-que-vergonha!!! Eu nem me depilei!
Que bonito, hein?!? Reclamando de pentelho e olha só pra mim! Mas também, como eu iria adivinhar que terminaria assim?
Márcio segurou minhas mãos juntas na mesa sobre minha cabeça e pegou o pau com a outra. Esfregou a cabeça sobre minha bucetinha, nos pelinhos que na real mal passavam de meros pontinhos pretos para falar a verdade. Ele me olhava daquele jeito ‘sem treta’ que ele encara quando surge um problema: um sorrisinho que só é perceptível do lado esquerdo de sua boca, mas desta vez seu sorriso estava maior revelando uma covinha na bochecha que eu nunca tinha reparado.
Passou a glande nos lábios abrindo-os, depois roçou no meu grelinho para frente e para trás.
– Hmmm – gemi mordendo o lábio inferior.
Esfregou de um lado para o outro bem rápido.
– Hmmm, isso, hmmm!
Terminou dando umas batidinhas certeiras.
– Oh! Oh-meu-deus!
Ele soltou meus pulsos e antes que eu perdesse o restinho de juízo de vez remexi a minha bolsa e peguei uma camisinha. Rasguei o pacote com os dentes e coloquei com cuidado na boca. Sentada sobre minha mesa me inclinei o máximo, sentindo meus peitos sob a blusa tocando meus joelhos e Márcio flexionou o quadril ajudando a igualar o ângulo. Vesti o pau olhando nos olhos dele, ele gostou. É meu truque favorito, apesar de odiar preservativos. Terminei de vestir até a base usando a mão.
Deitei de volta na mesa, mas apoiada nos cotovelos para poder observar tudo bem direitinho. Abri um pouquinho mais minhas pernas e ele veio.
Lara era uma visão e tanto. Claro que eu já havia visto ela usando legging e esperava um espetáculo. Mas era ainda melhor! Aquela buceta farta, fofa. Um mundo maravilhoso onde o relógio eternamente marca dez pras duas. Parecia que melhor era impossível, só que quando apontei o pau e ele pulou fora com a cabeça reluzindo descobri que apesar da cadelinha estar ensopada eu teria que segurar até penetrar um tanto.
Adoro buceta apertada!
Meti a cabeça que entrou com um som de pressão, Lara colocou sua mãozinha sobre a boca e sufocou um som gutural revirando os olhos. Ela mordeu o indicador de leve e comecei a penetrar, lentamente. Antes que eu metesse até a metade ela cobriu de novo a boca.
Não banque a inocente agora! Vou te botar pra gemer, sua safada!
Segurei-a pelo pulso com firmeza e inclinei meu corpo sobre o dela que passou a mão pelo meu rosto, dei um beijo na palma. Lara desceu a mãozinha correndo meu pescoço, o ombro, o braço até o cotovelo e subiu por baixo da camiseta apertando, com força.
Voltei a bombear bem devagar, até meter tudo. Segurei um tempinho. Ela mal respirava, tirei metade do pau e enfiei até o talo.
– Ai! Aiii! – gemeu, apertando mais meu braço, cravando as unhas – Hmmm!
Recomecei forte, mas lento, da metade pra trás. Depois de cinco metidas sua barriguinha tremeu e sua mão desceu arranhando meu braço. Lara segurou a respiração por uns três segundos e expirou no meu rosto em um longo:
– Ooooohhh…
A mãozinha dela falhou soltando meu braço e caiu sobre a mesa.
Não posso dizer se foi a situação, a pegada dele ou o próprio que me fez gozar tão rápido. Márcio não me lembrava ninguém que eu já levei pra cama antes.
A barba por fazer, áspera embora gostosa de acariciar, e ainda aquele beijinho na palma da minha mão! Tal contraste com seu jeito agressivo do início me deixava sem lugar algum para me posicionar.
E ele é forte. Não aquela coisa construída com academia e suplementos, mas músculos cultivados com trabalho duro. Mãos calejadas que conseguiam também agir delicadamente.
E aquela rola! Talvez não tão grande, mas grossa e dura como poucas que eu já provei.
Se ele me pega de jeito não iria me botar pra gemer, iria me botar pra gritar! Mas gemer já é gostoso. Eu adoro gemer.
– Hmmmmm! Hmmmmm! Hmmmmm…
Depois de oito horas ouvindo máquinas barulhentas com seus sons monótonos, ora graves ora agudos, os gemidos dela soavam como o paraíso.
Peguei o ritmo: lento, forte e fundo. Lento, forte e fundo. Lento. Forte. Fundo.
– Hmmmmm! Hmmmmm!
Minha recompensa, além dos gemidos deliciosos, são os movimentos dos seios dela inflando sob o moletom. Enfiei a mão por baixo da blusa. Subi por sua barriguinha gostosa, alisei. Lento. Cheguei no seio esquerdo, apertei. Forte. Enterrei o pau nela, todo. Fundo.
– Hmmmmm!!! Mmm!!!
Agora descobri o porque do movimento. Sem sutiã, sua safada. Continuei segurando sua perna esquerda mantendo-a bem aberta e minha mão direita passeava pelos seus peitos. Generosos, macios e com mamilos eriçados, durinhos, cor de… Deixa eu ver.
Solto sua perna e seguro a barra da blusa, Lara levanta os braços. Estamos sintonizados, acho que estou indo bem. Puxo seu moletom para cima com força o suficiente para levantar o corpo dela que então cai sobre a escrivaninha com um baque. Ela suspira, mordendo o lábio inferior, sorrindo e agora com o cabelo solto e todo bagunçado. Deus, como ela é linda!
Lara levou suas mãos até minha nuca e entrelaçou seus dedinhos ao mesmo tempo em que enlaçou suas pernas ao redor da minha cintura, prendendo com os tornozelos cruzados. Peguei um seio em cada mão, apertei, com força.
– Aaahh! – gemeu surpresa – Hmmm…
Este ‘hmmm’ soou meio diferente. Continuei bolinando suas tetas redondinhas com mamilos de um rosa escuro enquanto estocava. Lento, forte e fundo. Bem fundo agora, pois Lara me puxava para si com coxas grossas e fortes. Isso sim é o que chamam de chave de buceta!
Ela solta seus dedinhos e por dentro das mangas de minha camiseta sobe suas mãozinhas pelos meus braços, quando chega nos meus ombros crava as unhas e desce arranhando ainda mais forte que meu aperto em seus seios.
A sorte dela é que precisamos ir devagar para não nos denunciarmos, ou Lara teria de ir embora com as pernas bambas… Pernas… Pernas fortes me espremendo!
Certo. Bancar o fodão não é meu estilo mesmo. Mas eu iria morrer tentando.
Eu simplesmente tinha que exercer algum poder sobre Márcio. Sou mandona demais!
Confesso que o ritmo: lento, forte e fundo; está perfeito para a ocasião. Sou escandalosa demais também. Talvez por ser muito sensível. Como válvula de escape eu enfiei minhas unhas nele e juro que antes de terminarmos vou dar uma bela de uma mordida!
Adorei também a posição, primeira vez que alguém me come, literalmente, em cima da mesa. Minha barriga fica espalhada e ele se concentra em outros pontos do meu corpo. E posso exercer o poder que falei antes controlando ele pela chave de perna enquanto treino meu próprio autocontrole.
Sinceramente; ter um macho gostoso e pauzudo no meio das minhas pernas me comendo nesta velocidade, pra mim, é o que chamam de fazer amor. Lento, forte e fuuundoooo, aperto ele com tudo e seguro:
– Hmmmmmm…
Relaxo e deixo o ritmo voltar ao normal por alguns instantes. Ele estoca, eu gemo, ele estoca, eu gemo:
– Hmmm! Hmmm! Hmmm…
Ele soca, eu seguro e gemo:
– Hmmmmmm…
Cada vez consigo segurar menos tempo, quase gozando, de novo. Melhor que isso só levar pica de quatro!
Mas mal fiz a mínima menção de me mover e sua mão esquerda estava em meu pescoço me forçando a deitar de novo, com a direita ele me deu um tapa na cara!
– Hmmmmmmmmm…
Gozei, gemendo toda lânguida. Minhas pernas afrouxaram, tremendo. Apertei os dedinhos dos meus pés com muita força. Oh, deus! Ele é bom mesmo. Se eu não houvesse soltado o ar quando ele me forçou a deitar eu teria gozado gritando e que se foda se entrasse uma plateia, aplaudindo.
Logo sua mão afrouxou em minha garganta, seu polegar passeava em meus lábios, lambi, entrou na minha boca, chupei. Márcio não parou de meter em nenhum momento, sempre naquele ritmo hipnótico. Lento, forte e fundo.
– Hmm! Hmmm – gemia chupando seu dedo, mas minhas pernas ainda não me obedeciam.
A mesma mão que me bateu tirou o cabelo do meu rosto e desceu alisando meu pescoço, depois deu um apertão gostoso em meu peito, seguiu alisando meu flanco, uma boa apalpada na minha bunda, seguiu alisando minha coxa. Tentava me ajudar a armar a chave de buceta de novo.
Gostou né, cachorro?
O problema; se é que posso chamar assim, é que Márcio não dava trégua para que eu pudesse me recuperar! Continuava fodendo: lento, forte e fundo. Lento, forte e fundo. Lento, forte e fuuundooooooo, deixando o pau todo atolado. Bem do jeitinho que eu estava fazendo antes!
– Aaaaaahhh!
Tô me sentindo uma garotinha de novo. É diferente. É divertido. É muito gostoso! Quero mais, quero repetir essa sobremesa que ganhei antes do jantar.
Márcio segura meus tornozelos e passa meus pés por dentro de sua camiseta, sinto uma cosquinha gostosa na sola de meu pé esquerdo descalço quando ele assenta eles em seu peito. Pegando meu quadril com as duas mãos ele me puxa.
– Oooohhh! – gemo com o pau enfiado até o talo, minhas mãos segurando o tampo da escrivaninha e minha cabeça inclinada para a direita.
Continuamos assim por algum tempo, apenas a respiração dele ficou mais pesada apesar de ele manter um ritmo regular, quando eu olhei vi que minha mesa já estava a uns vinte centímetros fora do lugar de origem. E olha que ele estava metendo devagar! Talvez fosse porque ele socava tudo e ainda empurrava deixando bem atolado mesmo! Eu sentia suas bolas comprimidas contra minha bunda. Manobrei minhas pernas enlaçando-o de novo, bem forte para poder penetrar tudo, bem fuuundooo.
– Hmmmmmmmmm!
Apoio os cotovelos sobre a mesa, mas é meio desconfortável. Ser muito sensível tem suas desvantagens. Me inclino mais, agora sobre as mãos, bem pertinho dele. Sentindo o cheiro agradável e doce de madeira cortada. Uma camada suave de suor nos envolve. Enlaço as mãos ao redor do pescoço dele que alisa minha nuca passando pelas costas até chegar na minha bunda e aperta uma polpa com cada mão.
Bem coladinhos, aperto minhas pernas com tudo que posso gemendo na orelha dele que aperta mais minha bunda. Meto os dentes no pescoço dele perto do ombro e mordo. Mas mordo mesmo!
Tive que morder o lábio inferior para me segurar, além de apertar aquela bunda deliciosa com tudo. Com certeza as pontas dos meus dedos desapareceram em sua carne macia quando ela me mordeu. Mordeu pra valer!
Eu estava quase gozando e apesar da mordida dela não haver me esfriado nenhum pouco me recuperei do estágio quase derradeiro. Talvez a dor tenha anulado o processo. Preciso pesquisar sobre isso. Informação é poder. E não importa o quanto demore, pelo menos eu, quero sempre mais.
Lara relaxou a mordida e a chave de perna, sua pele macia da parte interna das coxas alisava minha cintura subindo e descendo sob a camiseta me arrepiando. Seu peito palpitava colado no meu. Um terno momento de trégua que ela logo rompeu sussurrando na minha orelha:
– Me come de quatro…
Que voz! Caralho! Quase me gozei!
Nos separamos e Lara encolheu suas pernas e girou dando meia volta sobre a mesa descendo graciosamente com o pesinho calçado de meia, seu joelho já sobre a beiradinha do assento estofado em sua cadeira giratória. A mãozinha esquerda no encosto da cadeira e a direita na borda da mesa.
Enquanto contorno a mesa Lara manobra a cadeira mantendo-se sempre de costas para mim. Me olhando sobre o ombro direito.
Ela respirava densamente enquanto afastava os cabelos das costas, cruzou os tornozelos empinando bem a bunda. Contemplei-a. de quatro chegava a doer de gostosa: e onde a cintura junta-se com as pernas, a bunda se une nas coxas, onde as coxas encontram as panturrilhas; sempre aquela dobrinha deliciosa. E ainda aquela bucetinha, exibida e estufada, linda aparecendo entre as coxas grossas. Puxei a camisinha até a base de novo.
Adoro buceta apertada!!!
Comecei a alisar a bunda dela com a mão esquerda, a outra usei para segurar o pau até entrar quase a metade. Lara suspirou mordendo os lábios. Empurrei tudo, até o talo, devagar. Ela gemeu, fazendo biquinho com as bochechas bem coradas. Deslizei a mão esquerda para a polpa direita de sua bunda, acariciei. Recomecei a meter. Lento, forte e fundo. Lara gemia.
– Hm! Hmm! Hmmm! Ah! Ai! Hmmmmm!!!
Apalpei a bunda dela de leve, a fenda era fechadinha, apertei com força afastando os glúteos. Tinha um botãozinho rosa escuro lindo e, pelo olhar, eu diria virgem.
Vou comer esse cuzinho!
Quase ri com este pensamento.
Larga mão de ser guloso! Apesar da tentação de foder mais rápido nesta posição eu tentei manter o ritmo. Falhei. Consegui segurar em um ritmo não tão lento e toda vez que enfiava tudo Lara rebolava aquele rabo gostoso. Segurei-a firme com as mãos em seu quadril e subi alisando pela barriguinha, continuei até chegar nas tetas e apertei, deixando o pau enfiado fundo.
– Hmmmmmmmmm – ela gemeu, rebolando lentamente.
Continuei socando, voltei a puxar ela pelo quadril com a mão direita e a esquerda alisando suas costas, logo chegando no ombro, passando pelo pescoço e ao chegar na nuca, antes de enrolar seus cabelos em meu punho e puxar com força. Fui enfiando, bem fundo e mais ou menos lento, tentando durar o máximo possível. Mas com Lara rebolando deliciosamente não demorou muito.
Hora da sobremesa, delícia.
Tirei o pau de dentro dela, segurei a camisinha pelo reservatório e puxei. Saiu com um estalo. Segurando-a pelo cabelo girei a cadeira até ela ficar de ladinho para mim.
Lara já veio de boquinha aberta.
Não me pergunte como, mas eu soube que aquela última metida foi o sinal que Márcio ia gozar. Obviamente me virar daquele modo era a maneira dele dizer que queria gozar na minha boca.
Nunca neguei.
É muito melhor que borrar minha maquiagem ou melecar meu cabelo!
Da primeira vez estava sugando com tanta vontade que engoli sem querer, as outras, porque gostei. E os machos adoram as putinhas que engolem.
Controlei minha respiração o melhor que pude e olhando ele nos olhos aproximei minha boquinha aberta com a língua de fora para não ter erro. Com poucas punhetadas fortes da mão apertada estalando em suas bolas ele jorrou na minha boca, sem demora gozou uma segunda vez.
Engoli rapidinho e estalei os lábios. Uma gota gorda de porra ainda saiu escorrendo pela cabeça, lambi. Mamei mais um pouquinho e terminei com um beijinho estalado na pontinha.
Deitei o rosto sobre as minhas mãos no encosto da cadeira. Márcio afagou meu cabelo enquanto rabiscava uma rubrica rápida em sua advertência. Foi até a porta, abriu e deu uma sondada. Ainda nos olhamos por alguns segundos antes de ele sair.
Sentei na cadeira com a perna esquerda por cima do braço acolchoado e a direita dobrada com a sola sobre o assento.
Deus do céu!
Minhas roupas estão todas espalhadas e viradas do avesso, minha mesa fora de lugar virada num caos. Tô pelada e toda descabelada. Foi um furacão, só pode.
Respirei, lenta e profundamente, tentando me controlar. Lenta e profundamente. Do jeitinho que ele me comeu. Gemi, mordi o lábio inferior para segurar, piorou. A cadeira ficou melecada. Peguei minha bolsa e revirei procurando lenços umedecidos. Limpei meticulosamente minha bucetinha e as dobrinhas das virilhas, foram necessários quatro pedaços.
Resgatei a camisinha que Márcio descartou na cesta de lixo colocando-a sobre os lenços e fiz uma bolinha. Precisei de mais dois lenços, um para cada coxa, pois escorreu quando gozei. Na parte interna da perna esquerda, uns três dedos acima do joelho havia um roxo onde ele apertou o polegar.
Fui abrir a janela para o ar puro disfarçar o perfume que tomava conta da sala toda tomando cuidado com as cortinas, pois queria ficar nua mais um pouquinho.
Não é uma delícia andar pelada? Ainda mais quando você está se sentindo muuuiiitooo gostosa.
Peguei a ficha pessoal de Márcio e anexei a advertência assinada aproveitando para atualizar a agenda do meu próprio telefone. Alguém poderia desconfiar se eu entrasse em contato com ele sem motivo plausível usando o celular da empresa.
E, se eu não me explico nem para o meu pai, eles que se danem.
Eu disse que ia comer essa guria!
Só não esperava que ia ser assim. Que diabo me passou pela cabeça afinal?!? Isso poderia dar um puta de um problema, mas ao invés disso foi muito melhor do que eu imaginei.
Duvida?
Por que acha que estou de pau duro, de novo, enquanto desço para a portaria?
Fico pensando essa guria em uma cama, sem preocupações e com bastante tempo disponível.
É sexta-feira, dia de pagamento, fiz uma hora extra e boa parte dela comendo uma menina gostosa… Eu adoro esse trampo!
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