No fim de 2021, além do Réveillon, também passei uns dias com meus avós paternos que moram no litoral de SP.
A ceia de Ano Novo foi na casa do Daniel, afilhado dos meus avós; ele é casado e tem dois filhos.
Por coincidência, também era aniversário dele, fez 38 anos. A propósito, de jovens na residência só tinha eu e os dois meninos, o maior deles com apenas treze anos. Tenho poucos anos a mais que ele, e faz tempo que deixei de ser uma criança.
Resultado: passei a noite da virada sem ficar com ninguém.
A noite rolou suave, com exceção das cantadas que costumeiramente levo do Daniel. Precisei administrar na boa o seu assédio em vários momentos para não sermos surpreendidos em atitudes suspeitas. O tipo não perdia a oportunidade de ser impertinente. O cara tem a idade do meu pai, mas seu charme de quase quarentão conta ponto a seu favor.
Nós trocamos uns beijos nessa mesma época do ano anterior, em um canto de sua casa, o maluco ainda aproveitou um minuto de descuido do pessoal para levantar minha blusa e sugar meus seios naquele instante de privacidade. Por pouco não deu ruim, pois meu avô quase pegou a gente. Consegui correr e sumir de vista um segundo antes.
Eu teria ficado com ele novamente se tivesse rolado uma chance, visto não haver ninguém mais apropriado naquela noite. Contudo, não rolou.
No dia seguinte, sábado, primeiro dia do ano 2022, um casal de idosos veio almoçar na casa dos meus avós. Estava começando a me sentir em um asilo. Fui à praia mais tarde, mas parece que não era meu dia de sorte, nenhum dos gatinhos interessantes estavam disponíveis. Já estava dando vontade de voltar mais cedo para São Paulo.
Domingo, era apenas o segundo dia do ano e eu já estava morrendo de tédio daquele lugar.
Depois do almoço ajudei minha avó a lavar a louça. A seguir ficamos os três na sala jogando conversa fora diante da televisão ligada.
Uns minutos depois o casal ia tirar uma soneca. Eu falei que esperaria um tempinho até o sol ficar mais suave, então daria um pulo na praia.
Eles subiram para o quarto e eu deitei no sofá.
Adormeci não sei por quanto tempo. Estava tendo um sonho ruim, era a lembrança da minha primeira e única transa até o momento. Aconteceu com um carinha do meu colégio. Foi dolorido, rápido e sem prazer nenhum.
Acordei assustada sentindo duas mãos por dentro da minha blusa e tocando meus peitos. Era o tarado do Daniel.
Quando esbocei um palavrão na tentativa de me levantar, ele tapou minha boca com a mão contendo meu grito e meu corpo.
— Shhh! Calma, linda, sou eu!
E daí que era ele, pensei, quem ele pensa que é?
— Desde sempre que estou louco por você, Leninha — falou sussurrando em meu ouvido e tirou a mão da minha boca.
— Seu doido, meus avós estão em casa!
— Eu sei, fui lá em cima dar um oi. A porta do quarto estava encostada; abri devagar e espiei lá dentro. Eles estão dormindo como bebês.
— Mas podem acordar a qualquer momento, faz tempo que subiram.
— Não tenha medo, meu anjo, vamos namorar um pouquinho.
O atrevido estava ajoelhado no chão, deitou o tronco sobre o meu e me roubou um beijo. A princípio foi só um selinho, depois outro. Como não resisti, ele grudou sua boca na minha e o beijo foi longo e cheio de tesão, e com minha cooperação.
Ao final daquele primeiro beijo, alertei o homem novamente sobre o perigo que corríamos. De novo o sem noção minimizou a situação de risco e continuou com as carícias. Colocou-me sentada ao lado dele, envolveu-me em seus braços e proferiu um monte de palavras sobre seus desejos:
— Eu quero te amar, sentir o calor do seu corpo no meu, me envolver por inteiro em você.
— Infelizmente não posso dar tudo que você deseja, Daniel.
— Não pode ou não quer, meu anjo?
— Digamos que ainda não estou pronta para este tipo de relação.
— A gente constrói juntos esta relação, serei carinhoso com você e não vou te machucar.
Voltamos a nos beijar, tentei não bancar a inocente e fui mais participativa. Rolou um toque gostoso das suas mãos pelo meu corpo.
O homem me deixou super excitada, não consegui disfarçar, estava evidente que ele mexeu demais comigo, deixando-me a ponto de perder o controle. Só que eu ainda não tinha experiência nesse lance de homem e mulher, era o oposto dele, um homem maduro e casado. Bateu um pouco de medo daquele cara safado e do que pretendia fazer comigo na sequência.
Os beijos ficaram apimentados e o amasso quente demais, ele me puxou pra cima dele e estávamos praticamente transando por cima de nossas roupas.
— Não aguento mais, Leninha, você me deixa louco.
Rapidamente ele começou a abrir a calça para por seu membro pra fora. Bateu um pânico, estava sentada de pernas abertas, encarando o tarado e sentindo seu corpo quente por debaixo de mim.
— Para seu louco, o que está fazendo?
Eu sabia qual era a resposta, e sabia que daria merda caso permitisse e ainda fosse cúmplice daquele devaneio.
Tentei levantar… Ele me abraçou forte e colou sua boca na minha. Nossos corpos ficaram unidos novamente, se esfregando num amasso obsceno. Porém, dessa vez eu senti seu pau duro e nu roçando meu sexo por cima da minha calcinha fina e úmida.
Meu medo era enorme. E sim, eu queria transar, mas com um mínimo de romantismo, não daquela maneira súbita, arriscando ser flagrada a qualquer momento e sem um preservativo.
Até cogitei de relance a ideia de pedir-lhe para pôr só atrás, todavia, abandonei de imediato esta hipótese, eu não aguentaria aquela coisa grossa e grande na minha bunda, iria me machucar demais.
A mistura de sacanagens e romantismo ditas em meu ouvido me deixou confusa, meu corpo já não reagia conforme o meu instinto de preservação, parecia querer tanto quanto ele.
Vacilei por um segundo e o pau durão roçou empurrando minha calcinha pro lado, abrindo caminho e começou a me penetrar.
— Nããão, Daniel, paaara! — falei quase numa súplica, mas não mexi um dedo para impedir que continuasse. Meu tesão foi a milhão quando seu pau iniciou a invasão da minha vagina.
— Paraaa, pelo amor de Deus! A gente tá sem proteção — falei isso num murmúrio, sem convicção nenhuma.
— Fica tranquila, amor, não vou gozar dentro.
Tentei dizer que não era só este o problema, tinha o risco de doença. Tinha outro detalhe, ainda era tecnicamente virgem, pois estava ciente que meu hímen rompeu só de um lado na minha primeira vez.
Já era tarde demais para reagir, não disse nada, estava submissa e completamente dominada, além de também ter perdido a noção do perigo.
Deitei a cabeça em seu ombro, ajeitei meu corpo sobre ele e o senti forçando a parte que ainda me tornava virgem. Putz, aquele pinto enorme foi fundo dentro de mim… — Ohooooo! — gemi baixinho soltando o ar, e com todo meu sentimento. Parecia estar sendo rasgada.
Ele enfiou as mãos por dentro da minha calcinha, agarrou a minha bunda e induziu-me a mexer no ritmo dele.
Entrei em transe, curti a dor como se fosse parte do prazer. Havia esquecido completamente dos meus avós. Minha única preocupação naquele momento era a de que ele não podia gozar dentro.
As mexidas foram ganhando intensidade, chegou um momento em que meus quadris, além de rebolar, subia e descia num movimento louco, a ponto de sentir um desconforto com a intensidade dos golpes.
Ainda assim eu curtia o momento único em minha vida, a progressão do meu gozo estava me levando ao clímax. No mesmo instante senti ele se retraindo, deu uns tapinhas na minha bunda e disse:
— Espera, anjo, para um pouquinho.
Percebi que ele tava se segurando para não ejacular, mas eu continuava alucinada com o meu tesão e ia dar um foda-se e deixar ele me encher de porra.
— Não para, Dani, pelo amor de Deus, não paaara! — supliquei com lágrimas nos olhos, era um choro de felicidade.
Meu único desejo era curtir o ápice do prazer que chegou como uma dádiva.
Puta merda! Fui do céu ao inferno no mesmo instante; um grito veio do lado de fora e alguém mexeu na maçaneta da porta.
— Paiê!
Ele me tirou de cima e me jogou de lado, de costas no sofá. Minha saia foi parar no meu peito. Só não xinguei o filho da puta porque fiquei sem fala devido à dor na minha boceta, e também não havia tempo para uma DR.
— Paaai! Abre aqui! — gritava seu filho mais novo forçando a maçaneta.
Por sorte o homem fechou a porta com o trinco quando entrou, ou nós estaríamos fodidos.
O covarde sussurrou para eu abrir a porta enquanto ele corria para o banheiro da área de serviço para se recompor.
Pouco depois que o menino entrou, meus avós também desceram para a sala. O clima ficou meio esquisito e de desconfiança, mas não havia nenhuma prova concreta que poderia nos incriminar. E eu juraria até o fim da vida que estávamos apenas assistindo televisão.
De noite, sozinha em meu quarto, relembrando a transa interrompida daquela tarde e tocando meu sexo em um momento de prazer solitário, pensei: “Será que não conseguirei ter uma transa decente e sem o clima de terror?”
Fim
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LER CONTOOlá Leninha, achei uma delícia seu conto, fiquei cheio de tesão. E depois terminou o sexo gostoso, teve um sexo completo, sem interrupções. Bora trocar alguns contos em algum chat. Só pra deixar registrado pelo jeito que tá falando que vc é acredito que vc deve ser bem gostosa. Obs: vc escreve muito bem.
Meu nome é Milena, mas todos me chamam Leninha. Tenho 19 anos, estatura média, olhos castanhos-claros, assim como os meus cabelos que estão longos no momento. Minha sensualidade é inocente, não provoco com intenção (não sempre). Meus segredos guardo no Bloco de Notas, depois os transformo em contos. É a minha primeira vez neste site, espero não decepcioná-los com meus textos, pois ainda tenho muito que relatar. Grata pela atenção!